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CADERNOS DE VIAGEM

EUROPA - Portugal

Lagos

Estivemos também em Lagos, de onde D. Sebastião partiu para a fatídica batalha de Alcácer Quivir. Também aqui o infante D. Henrique estabeleceu base do comércio português pelo Mediterrâneo.

Nela visitamos a igreja de Santo Antônio, hoje transformado em museu municipal. Tem estilo barroco, com a parte inferior de suas paredes recobertas de azulejos, enquanto a parte superior é um conjunto de talhas e madeiras recobertas de ouro. Soberba! Nas laterais, quadros contam milagres do santo. Nas salas de fora, um museu com peças desde o paleolítico guarda duas estelas escritas em alfabeto ibérico, uma cista funerária vazia e outra com os ossos nela encontrados (parte de um esqueleto humano). Também o edifício abriga um museu etnográfico, basicamente de pescadores locais. Há também uma seção para o tesouro da igreja (paramentos, cálices, relicários ...).

A praça principal é defronte a um braço de mar onde fica o molhe da cidade. Nela uma estátua de D. Sebastião olha para um espelho de água à sua frente. Num dos cantos da praça está o antigo Mercado de Escravos, hoje um museu sobre o tema, e o Palácio do Governador. Na outra parte, a igreja de Santa Maria, com um interior bastante simples. Ao longe, se vê o forte da Ponta da Bandeira, que merece uma visita.

Entramos numa das ruas do centro histórico à procura de um morgado, o doce típico da cidade. Entramos numa loja de discos para nos informar onde encontraríamos o doce e acabamos numa animada conversa com a dona da discoteca. Ela ralhou-me de brincadeira quando eu disse que baixava músicas pela internet. Depois, quando eu estava especulando sobre músicas tradicionais portuguesas, ela disse que o fado era a música portuguesa tradicional. Mas aceitou quando eu disse que também a chula, o vira, o malhão ... o eram. Por fim, quando eu contei do doce de alfarroba ela disse nunca ter ouvido falar que a alfarroba servia para isso e que ela não podia nem com o cheiro do fruto.

Por ela indicou-nos a doçaria (doceria, no brasil) que teria os morgados. Chegamos lá, mas o tal doce já havia acabado. A doceira nos explicou que recebia rações pequenas dele.

Acabamos a visita na Ponta da Piedade, com suas falésias de cor ocre e mostarda, contrastando com as cores verdes claro e escuro do mar. Vale uma visita, principalmente ao por do sol.

Passamos o domingo vagabundeando em Albufeira e na segunda de manhã levantamos acampamento para a outra base: Beja.

Segue para Almansil e Loulé ...

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