ícone carta
Contate-nos
ícone
Receba notícias
ícone lupa
Pesquise no site
adicionar aos Favoritos
Gostou? Adicione aos Favoritos!

GENEALOGIA BRASILEIRA

Genealogias - Minas Gerais - Região Sudeste

TORRES

Marco Polo T. Dutra P. Silva

João Batista Torres nasceu na freguesia de São João Batista da comarca da Torre de Moncorvo, arcebispado de Braga (Portugal). Em 1777 dizia ser casado, estar com 50 anos de idade e viver de seu negócio. Era morador há perto de 17 anos no arraial de Santa Luzia, freguesia da Santo Antônio do Bom Retiro da Roça Grande, pertencente à Vila Real de N. Sra. da Conceição do Sabará (JD2, 10.1746.1, Raimundo da Silva Cardoso).
          Casou-se com Ana de Jesus, já defunta em 1786.
          Ela foi madrinha em Guarapiranga em 1761 (AA1, 82v), em 1764 (AA2, 145), em 1763 (AA1, 92v). Ele foi padrinho em 1778 (AA1, 28v).
          Pais de:

1.1 Pedro, nascido em Guarapiranga em abril de 1757 (AA1, 6).

1.2 Catarina Maria da Encarnação, nascida em Guarapiranga e casada na capela de Santa Ana dos Ferros no dia 27 de abril de 1756 (JB2, 61) com Caetano da Silva Freire, nascido em Lisboa e batizado na Sé daquela cidade, filho de Antônio da Silva e Marcelina Maria.
          Eles foram padrinhos em batismo realizado na capela de Santo Antônio do Calambau (hoje Presidente Bernardes, MG). Ela foi também madrinha em 1766 (AA1, 124), em 1768 (AA1, 144), em 1771 (AA1, 165v).
          Eles eram moradores em Pirapetinga quando, em 1781, começava o inventário de bens de Caetano, que deixou testamento (LA1, 1º Of., maço 73, n° 1552).
          Catarina morreu no dia 30 de janeiro de 1786 e fez testamento nas Catas Altas de Itaverava. O inventário de seus bens começou em 1786, tendo Antônio Dias por inventariante (LA1, 1º Of., maço 73, n° 1551).
          Pais de:

2.1 Valentim Escolástico da Silva, que nasceu em setembro de 1757 e foi batizado na Sé Velha de Guarapiranga pelos avós maternos (AA1, 8v).
          Estava com 28 anos em 1786.
          Ele foi padrinho no Calambau em 1793 (AA6, 38v).

2.2 Caetano da Silva Freire, nascido a 15 de junho de 1758 e batizado na capela de Santo Antônio do Bacalhau (AA1, 22).
          Casou-se na capela da Vargem, filial da Catedral de Mariana, às 2 horas da tarde do dia 19 de setembro de 1786 (um dos livros de casamentos, fls. 150) com Maria Clara de Jesus Teixeira, também de Guarapiranga (Catas Altas da Noruega), onde nasceu a 4 de março de 1764 (AA1, 94v e 102v), filha de Pedro Teixeira de Siqueira e Clara Maria Alves.
          Ela foi madrinha em 1793 (AA3, 197), em 1797 (AA2, 22).
          Transferiu-se para Cantagalo em finais do século XVIII, obtendo uma sesmaria no córrego do Bom Sucesso, no Ribeirão Dourado. Em 1802 solicitou a sesmaria que foi de Francisco de Paula Viana. Foi juiz ordinário e presidente da Câmara.
          Caetano morreu em Cantagalo em 1833. Maria Clara faleceu em 1853. Veja seus descendentes em (PRS, família SILVA FREIRE).

2.3 Francisco, nascido a 24 de março de 1765 e batizado na capela de São Miguel (AA1, 109).

2.4 Manuel Estêvão da Silva, batizado na freguesia de Guarapiranga a 2 de janeiro de 1767 (AA1, 133v).

2.5 Miguel Félix da Silva, batizado na capela de Santo Antônio do Bacalhau a 6 de junho de 1769 por Valentim da Silva Freire e Teresa Correia, mulher de Cristóvão Rodrigues de Carvalho (AA1, 154).
          No dia 20 de fevereiro de 1792, ele se casou na capela da Vargem, filial da na Catedral de Mariana (DB4, 102) com Ana Clara Teixeira, nascida em Guarapiranga a 27 de janeiro de 1766 e batizada na capela de Santo Antônio do Bacalhau (AA1, 122), filha de Pedro Teixeira de Siqueira e Clara Maria Alves.
          A 10 de junho de 1810, às 10 horas da manhã, ele se casou na Catedral de Mariana (DB5, 28) com sua parenta afim em 2º grau ilícito, Joana Clara Ferreira, viúva de José Joaquim Nunes. Ele morava em Cantagalo e ela na Vargem. O inventário de bens de José Joaquim começou em 1803 (LA1, 2º Ofício, maço 21, nº 546).
          Ele foi padrinho em Cantagalo em junho de 1811, com a mulher de Caetano da Silva Freire, o moço. Em junho de 1812, ele se achava casado com Joana Clara, quando foram padrinhos em Cantagalo.
          Foi vereador em Cantagalo no ano de 1823.
          Comprou em 1803 a posse da fazenda N. Sra. da Piedade (depois Val de Palmas), no Ribeirão do Macuco, a Luzia Maria da Costa de Jesus, mulher de João (ou José?) Correia Dias. Sua descendência está em (PRS, família OLIVEIRA TORRES).

2.6 Josefa, batizada na capela de Santo Antônio do Bacalhau a 30 de maio de 1772 (AA1, 176v).

2.7 Teresa Maria de Jesus, nascida cerca de 1775 e casada na Catedral de Mariana numa tarde de fevereiro de 1793 (AB1, 77v) com João Lopes Martins, natural da freguesia de Santa Maria de Atães, termo da vila de Guimarães, arcebispado de Braga (Portugal), viúvo de Rosa Inácia Soares, filho de Manuel Ribeiro e Maria Ribeiro.
          Ela ainda foi madrinha em Santo Antônio do Calambau em 1804 (AA8, 73v).
          Ele faleceu em Cantagalo a 14 de junho de 1830, com 84 anos de idade, de indigestão. Era casado. Foi sepultado no cemitério de Santa Rita.
          O casal deixou:

3.1 Ana, nascida no dia 11 de dezembro de 1794 e batizada na capela de Santo Antônio do Calambau (AA3, 183v).

3.2 José, nascido a 2 de setembro de 1796 e batizado na capela de Santo Antônio do Calambau (AA3, 191v).

3.3 Pedro Lopes Martins, nascido na vila de Ouro Preto (MG) e casado na matriz do Santíssimo Sacramento de Cantagalo a 12 de novembro de 1832 com Ana Joaquina do Espírito Santo, natural de Granille, Cantão de Freiburg (Suíça), filha de José Guinebly e Joana da Conceição.
          Em março de 1840, ele já estava defunto e a viúva se casou outra vez.

3.4 Manuel Lopes Martins, nascido no dia 8 de agosto de 1804 e batizado na capela de Santo Antônio do Calambau.
          Casou-se em Cantagalo a 15 de janeiro de 1842 com Leonarda Maria de Jesus, nativa de Cantagalo, filha de João da Rocha Fernandes e Joaquina Teixeira Leite.

3.5 Felisberta Rosa Soares, madrinha em Cantagalo em fevereiro de 1815.

3.6 Francisca Rosa de Jesus, nascida a 9 de agosto de 1798 e batizada na capela de Santo Antônio de Calambau (AA3, 257v). Ela foi madrinha de batismo em Cantagalo em 1815, solteira (HB). Era ainda solteira em 1816, quando foi madrinha em Cantagalo.

3.7 Custódia Angélica Maria de Jesus, natural de Guarapiranga (MG) e casada na capela de Santa Rita, termo de Cantagalo, a 11 de setembro de 1826 com José Joaquim de Lima, nascido na vila de Santa Maria de Maricá (RJ), exposto em casa de João Rodrigues de Lima. (PRS, família LOPES MARTINS).

3.8 Prudenciano, falecido em Cantagalo no dia 6 de maio de 1816, com dois anos de idade.

3.9 Antônio Lopes Martins, batizado na capela de Santo Antônio de Calambau no dia 28 de outubro de 1806 (AA8, 140v) e falecido em Cantagalo solteiro, aos 30 anos de idade (!), no dia 4 de março de 1830.

3.10 João Martins Lopes, nascido no dia 28 de novembro de 1793 e batizado na capela de Santo Antônio do Calambau (AA3, 199).
          Ele foi para Cantagalo, onde, segundo Lênio Richa, foi vereador em 1829 e juiz de paz. Tinha terras no Ribeirão Dourado em 1840 (delimitando com as Fazendas do Ribeirão Dourado, do tenente coronel Teodoro de Macedo Sodré, e Barra dos Passos e Nossa Senhora da Conceição)
          Foi cafeicultor em suas Fazendas da Boa Vista e Sossego.
          Casou-se com Ana Clara de Jesus Teixeira da Silva Freire, batizada em 1803 em Cantagalo, filha de Caetano da Silva Freire e Antônia Maria Clara Teixeira.
          Ela morreu em Nova Friburgo em 1867. Deixaram a geração estudada em (PRS, família LOPES MARTINS).
          Entre seus filhos estão:

4.1 Joaquina, nascida em Cantagalo a 11 de julho de 1824.

 

3.11 Joaquim, batizado na capela de Santo Antônio de Calambau a 19 de setembro de 1802 (AA8, 27).

 

1.3 Custódia Maria de Jesus, nascida em Guarapiranga e madrinha na capela de Pirapetinga em 1765 (AA1, 110).
          Ela foi casada na capela de Manja Légua a 29 de maio de 1777 (AB1, 28v) com Manuel de Souza Pinto, natural da freguesia de Santo André da Vila Boa de Quires, bispado do Porto (Portugal), filho de Jerônimo de Souza e Teresa Maria.
          Houve um Manuel de Souza Pinto cujo inventário de bens começou em 1807 (LA1, 2º Of., maço 101, n° 2134), tendo por inventariante Antônio de Souza Pinto.
          O casal teve:

2.1 Francisco de Paula e Souza, amante de Antônia Maria da Encarnação, filha de Martinho Homem de Souza e Ana Joaquina de Jesus.
          Ela foi madrinha de um sobrinho seu em 1794 (AA3, 210).
          Eles foram pais naturais de:

3.1 Francisco, nascido a 13 de fevereiro de 1797 e batizado na matriz de N. Sra. da Conceição (AA2, 36v).

3.2 Luísa, nascida no dia 3 de março de 1799 e batizada na Matriz de N. Sra. da Conceição (AA2, 266v).

 

1.4 Baltazar Euquério de Torres, testamenteiro da mana Catarina.

1.5 Francisco Batista Torres, casado na matriz de Guarapiranga às 11 horas da manhã de 8 ou 18 de fevereiro de 1779 (AB1, 6v) com (Rosa?) Maria de Jesus, também de Guarapiranga, filha de Amador Cardoso e Ana Maria de Camargo.

1.6 Antônio Joaquim de Torres, nascido em Guarapiranga e casado na capela de N. Sra. dos Matos Gerais a 17 de outubro de 1791 (P30, 35º, 22 e 46º, 11) com Perpétua Rosa da Encarnação, ali batizada a 31 de agosto de 1767, filha de Antônio de Souza Almada e Antônia Rosa de São José.
          Um deste nome morava em Itaverava em 1815, quando nomeou o ten. Manuel de Queiróz para representá-lo como padrinho em São José do Xopotó (AA9, 24B).

Retornar para Povoadores e Colonos da Capitania de Minas Gerais



Criado e administrado por Marco Polo T. Dutra P. Silva

® Site registrado na Biblioteca Nacional desde 2003. A reprodução de partes de artigo é permitida desde que informado o título dele, seu autor e o endereço da página web correspondente.