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GENEALOGIA BRASILEIRA

Genealogias - Espírito Santo

Famílias do Espírito Santo

Marco Polo T. Dutra P. Silva

FERNANDES

Diogo Fernandes recebeu em 1541 sesmaria no Espírito Santo. Pelos anos 1554 ele tinha terras no sul da ilha de Santo Antonio.


FERNANDES (II)

Francisco Fernandes era morador no Espírito Santo em 1686, mas assistia no Rio de Janeiro nesse ano.


FERNANDES (III)

Gomes Fernandes foi testemunha no processo de beatificação do frei Palácios em 1616.


FERNANDES (IV)

Gonçalo Fernandes era morador em Vitória em maio de 1702, quando habitantes de Campos (RJ) nomearam no procurador deles no Espírito Santo.


FERNANDES (V)

Manuel Fernandes foi casado com Maria de Azeredo, filha de uma negra da terra (índia), nascida no sertão de Porto Seguro.
          Pais de:

1.1 fulano, casado com (...)
.          Deles vieram:

2.1 (...) Azeredo, casado.
          Pais de:

3.1 alf. Antonio de Azeredo, nascido no Espírito Santo e morador da Serra do Mestre Álvaro.
          No ano de 1675 ele pedia dispensa do impedimento de consanguinidade para se casar com sua prima segunda Leonor de Queiróz, nascida no Espírito Santo. Alegava que essa sua namorada estava prenhe e morava na casa de Francisco Queiróz da Rocha.

3.2 Marcos de Azeredo.

 

2.2 (...) Azeredo, casado com uma filha de Leonor de Queiróz (índia do sertão da Serra).
          Pais de:

3.1 Leonor de Queiróz, casada com seu primo segundo Antonio de Azeredo (v. acima).


FERNANDES BARBOSA

No dia 27 de julho de 1660 Amaro Fernandes (cego) chama a sua casa o tabelião de São Salvador e ali e nomeia procuradores a seu filho Amaro para representá lo em Campos e a Manuel Teixeira no Espírito Santo.
          Pai de:

1.1 Amaro Fernandes Barbosa.


FERNANDES COUTINHO

Vasco Fernandes Coutinho, o velho, foi filho de Jorge de Melo (o Laio ou Lágio, segundo o historiador capixaba J. Teixeira de Oliveira e o Logrio, segundo Filgueiras Gayo), alcaide mór de Serpa, e de sua mulher Branca Coutinho. Foram seus irmãos Martim Afonso de Melo Coutinho, Diogo de Melo Coutinho e Manuel de Melo.
          Vasco casou se com Maria do Campo, filha dos senhores de Erra, André do Campo e de Maria de Azevedo.
          Ele era fidalgo da Casa Real, serviu em Goa e em Málaca entre 1510 e 1516. No ano de 1521, com o irmão Manuel, voltou à Índia e de lá passou para a China.
          Foi donatário da capitania do Espírito Santo de 1535 até sua morte, ocorrida em fevereiro de 1561. Tiveram os filhos Jorge de Melo e Martim Afonso de Melo, que não sobreviveram ao pai. Por isso, a capitania passou a seu filho natural Vasco Fernandes Coutinho, o moço, havido de Ana Vaz (vivente em 1589).
          Ele teria deixado dois filhos naturais, a saber:

2.1 Vasco Fernandes Coutinho, o moço .......... § 1°

2.2 (natural) Maria de Melo Coutinho .............. § 2°

 

§ 1°

2.1 Vasco Fernandes, o moço, governou a capitania entre **** e morreu em 1589, deixando testamento de 5 de maio de 1588, onde não nomeia seus herdeiros.
          Ao contrário do que disse o frei Vicente sobre a pobreza extrema do governador ("chegou a lhe darem de comer por amor de Deus e nem sei se teve um lençol em que o amortalhassem"), Vasco morreu muito rico, deixando ............
          Após a morte do marido, Luísa deixou o Espírito Santo sob os cuidados de seu sobrinho afim Miguel de Azeredo e recolheu se ao Convento do Paraíso, em Évora (Portugal), onde ainda vivia em 1626, ano em que depôs no processo de canonização do padre Anchieta. Tinha nesse ano 85 anos de idade e declarou ser natural de Nice (então pertencente à Itália).
          Com Luísa, Vasco deixou o filho Inácio de Melo. Com Antonia de Escobar, teve os filhos Frederico, Manuel, Pedro e Diogo, como segue:

3.1 Inácio de Melo, que tinha 17 anos em 1562, ano em que estava noviço jesuíta na Casa de São Roque, em Lisboa.

3.2 (natural) Frederico (FRADIQUE em alguns documentos) de Melo Coutinho, natural do Espírito Santo e que teve o foro de cavaleiro fidalgo.
          Casou se em São Paulo com Maria Luís Grou, filha de Simão Álvares Martins e outra Maria Luís Grou Os genealogistas Pedro Taques e Silva Leme nos mostram a descendência do casal.
          Ele acompanhou o sogro na bandeira de Antonio Raposo Tavares que atacou o Guairá. Conta se que ele praticou barbaridades espantosas.
          Na vila de São Paulo, Fradique foi capitão em 1624 e juiz ordinário em 1632. Ali morreu no dia 28 de janeiro de 1633.

3.3 (natural) Manuel de Melo Coutinho, que também esteve na dita bandeira do Raposo Tavares ao Guairá em 1628.

3.4 (natural) Pedro de Melo Coutinho, casado em São Paulo de Piratininga com Maria da Penha, filha de Mateus Luis Grou e Isabel de Pinha Cortês.
          Acompanhou os irmãos na bandeira de Raposo Tavares ao Guairá em 1628. No ano de 1654 fez outra entrada àqueles sertões e nela morreu.

3.5 (natural) Diogo Coutinho de Melo, nascido no Espírito Santo e que foi para São Paulo, onde se casou com Agostinha Rodrigues, filha de Simão Jorge e Agostinha Rodrigues.
          Depois de ir com os irmãos ao Guairá (1628), esteve capitão de ordenanças na vila de São Paulo em 1638 e se mudou para a vila de Santana de Parnaíba (SP), onde morreu em 1654, sem deixar descendência.

3.6 Fulano(a). A eles atribuiremos, em caráter provisório até que possamos identificar com segurança os laços de parentesco, todos aqueles COUTINHOS que disseram ou que suspeitamos descenderem de Vasco Fernandes.
          São eles:

4.1 (a confirmar) Branca Coutinho, que foi casada com Manuel do Canto de Almeida.
          Viviam no Espírito Santo em 1644, quando Manuel foi nomeado capitão mór do presídio da vila, cargo que conservou até sua morte.
          Em 1663 ele era capitão de infantaria, quando participou da insurreição que mandou de volta a Salvador (BA) o capitão mór José Lopes, nomeado pelo governador da Bahia em substituição a D. Diniz Lobo. A Bahia mandou tropas para garantir a posse do capitão mór nomeado e Manuel do Canto foi preso, suspenso de seu cargo e remetido para Salvador. A justiça real, no entanto, o absolveu e ele foi reintegrado em suas funções pelo conde de Castelmelhor.
          O historiador José Teixeira de Oliveira conta que o cap. Canto cometera em 1650 excessos contra o capitão mór Manuel da Rocha de Almeida. ******** REVER!.
          Manuel do Canto morreu em 1671. Decerto ele foi parente próximo de Antonio do Canto de Almeida, que em 1636 estava capitão mór da vila de Vitória.
          Pais de:

5.1 Joana Coutinho, nascida no Espírito Santo e casada na igreja da Candelária, no Rio de Janeiro, a 11 de maio de 1683 com Sebastião Cordeiro Penalves.

5.2 (a confirmar) Os pais ou avós de:

6.1 Manuel do Canto (de Almeida), casado com Joana de Queiróz, residentes em São João da Barra (RJ). Com a geração descrita no tit. (COUTINHO SUTIL?) da Genealogia Campista.

 

4.2 (hipótese) Catarina de Melo Coutinho, casada com Antonio Ferreira de Queiróz. Com os descendentes listados no tit. FERREIRA DE QUEIRÓZ.

§ 2°

2.1 (natural) Maria de Melo Coutinho, casada com Marcos de Azeredo, o velho, filho de Lancerote de Azevedo e Isabel Dias Sodré. Com os descendentes listados no tit. AZEREDO.

nota: Também dessa família devem ser o cap. Antonio de Melo Coutinho (que em abril de 1654 foi nomeado por habitantes de Campos procurador deles no Espírito Santo) e o alferes Antonio Coutinho de Melo (que em 1775 comprou metade do morro da Concha, na barra do Jacu)


FERNANDES MONSANTO

Marcos Fernandes Monsanto tinha engenho de açúcar no Espírito Santo (Guarapari) em 1664.


FERNANDES VELHO

O cap. Francisco Fernandes Velho morava em Vitória em 1687 e em setembro de 1692 foi nomeado procurador de moradores dos Campos dos Goitacases.


FERREIRA CARDOSO

Antonio Ferreira Cardoso era morador em Vitória em maio de 1702, quando recebeu procuração para representar por alguns habitantes dos Campos dos Goitacases.


FERREIRA DE QUEIRÓZ

Fulanos foram pais de:

1.1 Bento Ferreira, casado. Pai do pe. Maurício Ferreira.
          Acreditamos seja o Bento Ferreira de QUEIRÓZ que foi casado com Leonor Pais e deixou a filha Leonor Pais (abaixo biografada).Assim sendo, teríamos:

2.1 pe. Maurício Ferreira, vigário de Vila Velha em 1656.

2.2 Leonor Pais, casada com Jorge de Almeida Lobo, filho do sargento mór Bento Lobo da Gama e Páscoa Nunes.
          Deixaram:

3.1 Bento Lobo Gavião, natural do Espírito Santo e habilitado no Rio de Janeiro em 1717 para seguir carreira religiosa.

 

1.2 Antonio Ferreira de Queiróz, casado com Catarina de Melo Coutinho. Tios do padre Maurício Ferreira.
          Tiveram:

2.1 Manuel de Melo Coutinho, casado com Maria do Rosário, filha de Antonio Rodrigues de Bulhões e Maria de Sena, cariocas.
          Pais de:

3.1 pe. Luis de Melo Coutinho, nascido no Espírito Santo e habilitado "de genere et moribus" no Rio de Janeiro em 1705.

3.2 pe. Francisco Coutinho.

 

2.2 (hipótese) Antonio Ferreira de Queiróz, o moço, que em 1702 estava participando da bandeira de Francisco Monteiro de Morais ao sertão do rio Doce.

2.3 (hipótese, pelos sobrenomes) João Ferreira Coutinho, segundo o historiador Fernando José Martins, descendia do donatário da capitania do Espírito Santo Vasco Fernandes Coutinho.
          Foi casado com Maria de Melo Nunes.
          Moravam em São João da Praia e parece que ele já era finado em 1709, quando a mulher vendeu terras aos beneditinos.
          Pais de:

3.1 João Ferreira Coutinho, casado com Francisca da Fonseca, filha de Manuel Leal dos Santos e Catarina de Azevedo.
          Eles moravam em São João da Praia e lá ele foi vereador em várias legislaturas (1726, 1732, 1734 e 1736) e juiz (1730 e 1738).

3.2 (hipótese) Catarina (de Melo) Coutinho, casada com Matias Teixeira Nunes, irmão de Catarina Teixeira.

3.3 (hipótese) Antonio Ferreira Coutinho, casado com Catarina Nunes (ou MARTINS) de Ávila.
          Pais de:

4.1 Maria Coutinho, natural do Espírito Santo e falecida em Campos a 8 de março de 1767, viúva de Francisco Ribeiro Cardoso, que nascera na freguesia de N. Sra. do Monte, em Portugal, e morreu em São Salvador a 12 de abril de 1756.
          Foram testamenteiros de Maria Coutinho seu filho Francisco, João Fernandes Antonio e o pe. Dionísio Teixeira de Barcelos.
          Eles receberam terras em sesmaria no ano de 1729, sítio na margem norte do rio Paraíba, defronte a ilha das Pombas, foreiros aos guarulhos.
          Francisco estava procurador da Câmara campista em 1748 quando foi expulso de seu cargo pelos sublevados. Voltou à edilidade no ano seguinte, como vereador.
          Tio de Valentim Ferreira de Queiróz Coutinho (nascido em 1717 e que em 1799 morava solteiro em Campos Novos de São Lourenço, termo de São João da Barra) e de Luzia.

4.2 Helena Coutinho, nascida no Espírito Santo e falecida em março de 1736 no termo da vila de São Salvador. Era viúva de Antonio Ribeiro Neguis, nascido em N. Sra. do Monte, termo de Almada (Portugal). Foi nomeado curador dos órfãos Brás de Mendonça Cavalcanti.
          Moravam em sítio na margem norte do rio Paraíba, defronte a ilha do Pires.

 

2.4 (hipótese) Leonor Coutinho, nascida no Espírito Santo e casada com Antonio Velho Barreto, nascido cerca de 1680, filho de filho de João Velho Pinto e Violante Arrais de Mendonça.
          Moradores dos Campos dos Goitacases (RJ).
          Deles vieram:

4.1 Antonio Ferreira Coutinho, natural de Vitória, no Espírito Santo e que faleceu viúvo, deixando testamento de 27 de junho de 1782.
          Foi a primeira vez casado com Cecília de Jesus, que morreu em sua casa na ilha do Pires (sem testamento, inventário de bens iniciado em 1765), filha de Manuel de Brito e Maria de Azevedo.

2.5 (hipótese) Genebra Coutinho, casada com Jorge de Melo, moradores no Espírito Santo.
          Pais de:

3.1 Felício de Melo Coutinho, casado na Sé do Rio de Janeiro em maio de 1622 com Juliana Lopes, filha de Henrique de Araújo e Juliana Henriques.
          Deixaram:

4.1 Luísa, batizada na Sé carioca a 15 de outubro de 1624.

4.2 Maria, também batizada na Sé do Rio a 18 de junho de 1627.

 

1.3 Gonçalo Ferreira de Queiróz, casado com Ana Mendes, batizada na matriz de Vitória a 19 de setembro de 1623 por Antonio Bravo e Ana Gomes. Ana Mendes foi filha de Diniz Bravo e Beatriz Camacho.
          Em 1679 ele era vereador mais velho da Câmara de Vitória, onde morava.
          Em 1718 um Gonçalo Ferreira LÍRIO (nascido em 1642) se disse parente em 2° grau de João Freire (filho de Bento Freire e Ana das Neves) e em 3° grau de Leonor Pais (mulher de João Freire, filha de João Pais de Queiróz e Isabel Correia. Ver tit. FRAGA.
          Pais de:

2.1 Mateus Ferreira, casado com Maria Francisca.
          Tiveram:

3.1 Antonio Dias Ferreira, batizado em Vitória (ES) a 3 de setembro de 1690 e habilitado em 1714 no Rio de Janeiro para a carreira sacerdotal.
          Casou se depois com Maria das Neves, filha de Domingos Nunes Saraiva e Emerenciana de Barcelos.

 

2.2 (hipótese, pelo sobrenome) Tomás Ferreira Mendes era sargento mor no Espírito Santo em 1702 e participou da bandeira de Francisco Monteiro de Morais à cata de ouro no Espírito Santo.

 

Nota: Nessa família ou nos FRAGA deve estar o Lourenço de Ávila Ferreira natural do Espírito Santo e que se casou com a campista Maria da Vitória (falecida em sua terra a 10 de julho de 1766). Lourenço sobreviveu à mulher.
          Pais de:

x.1 Manuel, batizado em São Salvador a 19 de julho de 1750.

x.2 Custódia, batizada em São Salvador a 24 de abril de 1757.


FONSECA (I)

          Antonio da Fonseca foi casado com Luzia Carreira. Residiam em São Salvador a 7 de fevereiro de 1671, quando nomearam procurador em Vitória.


FONSECA (II)

Gonçalo da Fonseca nasceu no Espírito Santo e foi casado com Maria Coutinho.
          Em 1711 moravam no Rio de Janeiro, lavradores de cana. Nesse ano foram acusados perante a Inquisição de serem cristãos novos.
          Pais de:

1.1 Antonia, nascida no Espírito Santo e solteira em 1711.


FRAGA

Jorge de Fraga foi casado com Ana das Neves.
          O historiador Heribaldo L. Balestrero se refere ao abastado fazendeiro de Araçatiba, Jorge Fraga, que morreu em 1721 e deixou uma de suas fazendas para o Colégio de Vitória.
          Pais de:

1.1 Bento de Fraga.

1.2 Francisca Ferreira, casada com Miguel Nunes.
          Deixaram:

2.1 Antonio Ferreira, habilitado em 1729 para se casar com Luísa de Barcelos, sua parenta em 4° grau, filha de José Xavier e Francisca de Lírio.

 

1.3 Diogo de Fraga, casado. Pai de:

2.1 Ângela Ferreira, casada. Mãe de:

3.1 Francisca de Lírio, casada com José Xavier (ele viria depois a se casar de novo).
          Tiveram:

4.1 Luísa de Barcelos, casada com Antonio Ferreira, filho de Miguel Nunes e Francisca Ferreira. Atrás biografados.

 

1.4 Lourenço de Fraga, casado. Pai de:

2.1 Isabel Correia, casada com João Pais de Queiróz (irmão de Lourenço de Ávila e este pai de Joana Ferreira).
          João Pais já estava morto em 1718.
          Deixaram:

3.1 Leonor Pais, capixaba que em 1718 se habilitava para se casar com seu parente João Freire, filho de Bento Freire e Ana das Neves.

 

1.5 Francisca de Lira, casada. Mãe de:

2.1 Ana das Neves, casada com Bento Freire, já defunto em 1718.
          Pais de:

3.1 João Freire, habilitado em 1718 para se casar com sua parenta Leonor Pais, filha de João Pais de Queiróz e Isabel Correia. Uma das testemunhas neste processo foi Manuel de Castilho (solteiro, nascido cerca de 1667, parente em 2° grau da noiva e em 3° grau do noivo). Outra foi Manuel de Amorim da Silva (nascido por volta de 1670, parente em 4° grau dos noivos). Deram seus esclarecimentos também João Freire de MENDONÇA (o noivo?, nascido em 1670) e Leonor Pais de PUENTES (a noiva?, nascida em 1694). Além deles, também foram ouvidos João Batista das Neves (nascido no Espírito Santo em 1658, parente em 3° grau do noivo), Manuel Rodrigues de Freitas (nascido em 1672), o cap. João Antunes Correia (nascido em 1665) e João Freire (nascido em 1670. Talvez novamente o noivo).


FREIRE

João Freire participou em 1702 da bandeira de Francisco Monteiro de Morais ao sertão do rio Doce.


FREIRE DA FONSECA

Francisco Freire da Fonseca foi casado com Isabel da Fonseca, ambos naturais de Vitória (ES).
          Pais de:

1.1 Lourenço, batizado na Sé do Rio a 17 de agosto de 1631.

1.2 Isabel, batizada também na Sé do Rio no dia 27 de maio de 1633.

1.3 Domingas da Rocha, batizada na Sé do Rio a 9 de março de 1637 e falecida a 28 de junho de 1707, solteira. Tia de Inácia Freire.

1.4 Brígida Freire, casada com Francisco de Andrade Pina, batizado na Sé carioca a 11 de agosto de 1630, filho de Diogo de Pina e Maria de Andrade.
          Deixaram:

2.1 Brás de Andrade, habilitado para o sacerdócio em 1701.

 

1.5 Tomé Freire da Fonseca, batizado na Candelária (Rio de Janeiro) a 30 de dezembro de 1641 e casado na igreja de N. Sra. do Parto a 13 de junho de 1666 com Maria de Castro, filha de Francisco de (...) Martins e Antonia Rodrigues.
          Pais de:

2.1 Tomé Freire, casado na Sé do Rio a 2 de novembro de 1693 com Ascença Godinho Correia, filha do alf. Francisco Godinho Correia e Joana de Souza.

2.2 Bárbara da Rocha, batizada na Candelária a 13 de março de 1672 e casada na Sé a 16 de janeiro de 1698 com João da Silva.

2.3 Isabel de Castro, casada na Sé do Rio a 8 de fevereiro de 1701 com Antonio Gomes Sardinha.


FRÓIS (I)

Leonardo Fróis tinha engenho de açúcar em Vitória no ano de 1631.


FRÓIS (II)

Manuel Fróis nasceu no reino de Idaha a Velha e se mudou para o Espírito Santo, onde de lavrador chegou a escrivão. Em 1713 foi levado à Inquisição, acusado de cristão novo.


FURTADO DE MENDONÇA (I)

Jorge Furtado de Mendonça foi natural das Ilhas e se casou com Joana do Lírio, nascida no Espírito Santo.
          Pais de:

1.1 Carlos Furtado de Mendonça, capixaba casado com Vitória Pereira de Abreu, campista, filha do português Custódio Pereira e da capixaba Joana Bran(doa). A certidão de batismo da filha Joana diz que a avó foi Joana DA ROSA, nascida em São Salvador.
          Pais de:

2.1 Antonio Furtado de Mendonça, batizado em São Salvador a 28 de agosto de 1754 e ali casado a 29 de novembro de 1774 com Maria da Conceição, filha de Pedro de Matos Henriques e Domingas da Silva.

2.2 Joana, batizada em São Salvador a 10 de junho de 1756.

2.3 José, batizado em São Salvador a 26 de outubro de 1757.

2.4 Maria, falecida em São Salvador a 16 de setembro de 1763.

2.5 Ana, citada em documento de 1790.


FURTADO DE MENDONÇA (II)

Em Campos viveram vários cidadãos com este sobrenome. O apelido Furtado de Mendonça está muitas vezes associado às Ilhas (Madeira, Faial, ...).
          Os que aqui anotamos geralmente têm sua origem na vila de Vitória (ES), indicando um parentesco que não conseguimos ainda identificar.

Foram eles:

Antonio Furtado de Mendonça ................. A

Félix Furtado de Mendonça ...................... B

Fulanos .................................................... C

A

O mais antigo que descobrimos foi Antonio Furtado de Mendonça, que morava em Campos no ano de 1708, quando foi acusado de ocupar terras públicas sem carta de aforamento. A edilidade intimou o a exibir documento de dação da terra ou desocupá la, desfazendo uma cerca que pusera obstruindo a estrada real. Ele não fez caso da intimação e a Câmara mandou gente para desmanchar a cerca. Como o Furtado recebia ajuda de seu cunhado, o frei Felipe, religioso de N. Sra. do Carmo, o Senado da vila mandou instaurar processo que, em segredo de justiça, seria remetido ao corregedor da comarca para suas providências.
          No dia 15 de janeiro de 1709 ele apresentou provisão para a escrivania de órfãos, que os oficiais da Câmara mandaram registrar.
          Antonio foi casado com Joana de Módica (talvez parenta do Sebastião Pinto de Módica natural de São João da Barra e que em 1676 já vivia em São Salvador, como contamos no tit. GONÇALVES FERRAZ).
          Consta que tanto Antonio quanto Joana eram naturais de Vitória, no Espírito Santo.
          Eles moravam próximos a uma lagoa existente àquela época em Campos, a qual ficou conhecida como Lagoa do Furtado.
          O casal vendeu a José Mendes de Souza casa atrás da igreja matriz, com terreno de 6 braças de testada por 8 de fundos. Além disso, tinham outros bens: deram em dote de casamento a sua filha Inês (em fevereiro de 1738) casa entre propriedades dos genros Francisco da Silva e Pedro Ferreira. A 10 de janeiro de 1739 fizeram escritura de dote de casamento a suas filhas Inácia e Leonor. A Inácia deram casa na rua que vai para a estrada real, partindo do terreno do finado Valentim da Costa. A Leonor uma casa em terras vizinhas à que tinha seu marido, além de chãos que tinham na vila (pela doadora assinou João Furtado de Mendonça, decerto parente muito próximo deles).
          O casal deixou os seguintes filhos:

1.1 Inês Pinto de Mendonça foi casada com José Ferreira da Fonseca, da freguesia de N. Sra. da Encarnação de Lisboa, Portugal, filho de Sebastião Ferreira da Fonseca e Isabel da Silva.

1.2 Inácia Furtado de Mendonça foi casada com Inácio Ferreira de Souza, falecido na vila de São Salvador a 20 de outubro de 1756.
          Eles receberam em 1739 uma casa dos pais de Inácia, a título de dote de casamento. No mesmo ano venderam chãos aos juiz de órfãos Antonio da Silva Cordeiro. Era deles também uma casa vendida ao frei Luis de Santa Inês.
          Ela se casou depois em São Salvador a 11 de junho de 1761 com Vicente Lopes.

1.3 Maria Furtado de Mendonça, nascida no Espírito Santo ou em São Salvador e casada com Germano da Costa e Silva, natural de Guarapari (ES), nascido por volta de 1675.
          Germano foi vereador em Campos no ano de 1732. Estava capitão em 1725 e em 1742.

1.4 Leonor Furtado de Mendonça, casada que foi com Pedro Ferreira de Souza.
          O casal recebeu dos pais de Leonor uma casa na rua para a estrada real e alguns chãos em janeiro de 1739. Esse último bem foi vendido a Antonio da Silva Cordeiro no mesmo janeiro de 1739.

1.5 Isabel Furtado de Mendonça, natural do Espírito Santo e casada com Francisco da Silva Correia, filho de Manuel Jorge e Maria da Silva.

 

B

Félix Furtado de Mendonça, que foi marido de Isabel da Silva, ambos da vila de Vitória, no Espírito Santo.
          Deixaram:

1.1 José Furtado de Mendonça, natural de São Salvador, onde nasceu cerca de 1716 e fez testamento no dia 16 de abril de 1789, viúvo.
          Casou se com Antonia Ribeiro da Conceição (nessa ocasião viúva de Bento Fernandes de Oliveira), nascida em Guarapari (ES), filha de Manuel Faustino de Alamar e Josefa da Silva (ver tit. RIBEIRO).

1.2 André Furtado de Mendonça, que desposou Rosa Maria, filha de Bento Fernandes Guimarães e Micaela de Oliveira.

 

C

Fulanos foram pais de:

1.1 Antonio Furtado de Mendonça foi casado com Francisca Pereira.
          O casal deixou:

2.1 Joana Pereira Xavier, de Vitória (ES), onde testou solteira a 30 de dezembro de 1789.

2.2 Miguel Furtado de Mendonça.

2.3 fulana, esposa de Francisco Teixeira.

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