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GENEALOGIA BRASILEIRA

Fontes Primárias - Espírito Santo - História de Paróquias

N. Sra. da Vitória

Histórico

Diversos autores informam que a capela de N. Sra. da Vitória foi erguida pelo padre Afonso Brás pelos anos 1558 para celebrar o êxito na luta contra os gentios circunvizinhos. Mas em 13 de dezembro de 1552, o padre Pedro de Souto consegue ser pago em 10$500 pelos sete meses que serviu como vigário da vila de Vitória, começando em 6 de janeiro de 1552 (OLIVEIRA, 1975, p. 60, nota 8).

Em 1726, uma informação do Provedor da Fazenda do Rio de Janeiro dá conta de que a igreja mais parecia um armazém que um local de culto. Os engenheiros então presentes na vila ampliaram o templo, que tinha paredes de pedras e barro, muito arruinadas (ibidem, p. 189, nota 70). Em 1749 começaram as obras de reedificação dela.

Ela entrou pelos anos 1748 no rol das igrejas coladas.

Já como bispado, o curato da Sé de Vitória foi transferido para a igreja de São Tiago por provisão de 30 de dezembro de 1890, dando-lhe como padroeira N. Sra. da Conceição da Prainha (BN, HD, jornal Commercio do Espírito Santo, ed. 3, de 4 de janeiro de 1900).

Limites

Ao norte com os Santos Reis Magos pelo rio Caraípe, e com N. Sra. da Conceição da Serra. A leste com N. Sra. do Rosário da Vila do Espírito Santo.

Capelas

• Santíssimo Sacramento;
• N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos;
• Santa Luzia;
• N. Sra. da Conceição da Praia. Por provisão de 23 de janeiro de 1755 a Dionísio Francisco Frade;
• Bom Jesus de Bonfim e N. Sra. da Glória. Por provisão de 17 de maio de 1759, ereta na fazenda de Jacuí, de José de Azambuja e Melo;
• N. Sra. do Rosário. Levantada em 1765, a requerimento da Irmandade dos Homens Pretos;
• N. Sra. de Belém. Requerida por Torquato Martins de Araújo, que obteve provisão de 24 de outubro de 1780;
• N. Sra. da Boa Morte ou de São Gonçalo;
• N. Sra. do Carmo. Fundada pelos carmelitas em sua fazenda Piranema;
• São Tiago, que já era sede paroquial em 1908, com o vigário Pedro Benzerath;
• de Itapoca;

Oratórios

• sem informação

Conventos

• sem informação

Párocos
1. Capelães

(1) Em fins de 1833, os assentos passaram a ser assinados pelo coadjutor Francisco Antunes de Siqueira. A situação perdurou até 1835. Em 1837, os livros não foram assinados, mas o padre Siqueira era ainda coadjutor;

3. Bispos e arcebispos

Fontes:

• ARAÚJO, Mons. José de Souza de Azevedo Pizarro, Memórias Históricas do Rio de Janeiro e das provincias annexas à jurisdicção do Vice-Rei do Estado do Brasil, dedicadas a El-Rei Nosso Senhor D. João VI, Impressão Régia, Rio de Janeiro, 1820, vol. II, p. 13 e ss.
• OLIVEIRA, José Teixeira de. História do Estado do Espírito Santo. 2ª edição. Ed. Fundação Cultural do Espírito Santo/Serviço Gráfico do IBGE. Rio de Janeiro, 1975, p. 60 e 109;
• Arquivo da Cúria Metropolitana de Vitória, livros paroquiais;
• BIBLIOTECA NACIONAL, Hemeroteca Digital, Godofredo da Silveira, Almanak Administrativo, Mercantil, Industrial e Agrícola da Província do Espírito Santo, diversas edições;
• ______________________, Jornal da Victória, diversas edições;
• ______________________, jornal A Assembléia Legislativa do Espírito Santo, diversas edições;
• ______________________, jornal O Espírito-Santense, ed. 167 e 428, de 25 de janeiro de 1873 e 1° de outubro de 1874, respectivamente;
• ______________________, jornal Commércio do Espírito Santo, diversas edições;

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