Os moradores do distrito das Minas do Castelo solicitaram que ali se criasse uma capela curada. Autorizados, ergueram uma capela a N. Sra. da Conceição.
Passado algum tempo, Pedro Bueno Cacunda e Baltazar Caetano Carneiro, dois dos primeiros povoadores do local doaram a capela de N. Sra. do Amparo, que haviam fundado em sua fazenda, à Igreja, para que servisse de sede paroquial. Uma provisão de 31 de maio de 1771 ao pároco Antônio Dias Carneiro se refere à nova freguesia de N. Sra. do Amparo de Itapemirim.
Houve uma Vara Eclesiástica pelos anos 1771, posteriormente suprimida e incorporada à de Vitória.
Em 1855, ali havia apenas uma igreja já arruinada, ameaçando desabar a qualquer momento. O frei vigário Casas Novas angariou fundos e promoveu a reconstrução da igreja, terminadada em 1855.
Nome | Função | Período | |
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CAPELÃES | |||
Antônio Correia Pimentel | 1754 | ||
Félix Álvares de Barcelos | 1766 | ||
VIGÁRIOS | |||
Antônio Dias Carneiro | 1771 | ||
Antônio de Oliveira Fontoura | 1791-1795 | ||
José Antônio Martins de Sá | 1795-1800 | ||
José Martins de Almeida (1) | 1800-1801 | ||
Severo Trancoso de Amorim | 1801-1810 | ||
Felipe Gonçalves de Oliveira dos Santos Braga | 1810-1818 | ||
Antônio Pinto Ribeiro | 1818-1822 | ||
Amaro Ferreira Martins | encomendado | 1822-1830 | |
Joaquim de Santa Ana Lamego (2) | 1830-1834 | ||
Manuel Antônio dos Santos Ribeiro | 1834-1837 | ||
Joaquim de Santa Ana Lamego | colado | 1837-1845 | |
Paulo Antonio de Casas Novas, frei | 1845-1855 | ||
João Felipe Pinheiro, arcipreste (3) | encomendado | 1855-1859 | |
Domingos da Silva Braga | colado | 1859-1869 | |
Francisco Batalha Ribeiro | 1869 | ||
Manuel Luís Coimbra | 1869-1873 | ||
Inácio Ferreira Campelo (4) | encomendado | 1873-1875 | |
Manuel Pires Martins | encomendado | 1877-1885 | |
(vago) | 1886 | ||
Manuel Leite de Sampaio e Melo | 1889 | ||
Manuel Luís Coimbra | encomendado | 1890-1892 | |
Hipólito Campos (5) | |||
Salvador de Vitta | 1899 | ||
Luís Soriano Tomás y Garay | 1900-1902 |
(1) Conhecido como Padre Piaba;
(2) Foi informado no jornal O Estandarte que houve um vigário de má vida, entregue à ambição e outras paixões mundanas, que em 26 de julho de 1833 foi obrigado a fugir ocultamente da vila e se refugiar em Campos dos Goytacazes (RJ);
(3) Em 1864 foi preso no Rio de Janeiro, acusado de crime de peculato;
(4) Em algumas edições de jornais, aparece como JOSÉ Ferreira Campelo;
(5) BIBLIOTECA NACIONAL, Hemeroteca Digital, jornal Commércio do Espírito Santo, ed. 244, de 19 de outubro de 1897. Depois foi vigário de Juiz de Fora, mas em 1900 abandonou a batina para casar-se;
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