GENEALOGIA FLUMINENSE
Norte Fluminense - Genealogias
MACAÉ - UM ESBOÇO HISTÓRICO E GENEALÓGICO
  A freguesia de N. Sra. do Desterro do Capivari
          Mesmo 
  com a formidável oposição da gente macaeense, pode-se afirmar que Macaé começou 
  em Cabo Frio, pois vetusta freguesia do Desterro de Capivari, a mais velha do 
  município, ainda pertencia a N. Sra. da Assunção de Cabo Frio 
  nos primeiros anos do século XIX.
            As mais recuadas 
  notícias dela remontam ao século XVII. Bárbara Pinto de Castilho, filha de João 
  de Castilho Pinto (um dos Sete Capitães) se casou com Miguel Aires Maldonado, 
  outro dos Sete Capitães. De um e outro recebeu em herança terras na capitania 
  da Paraiba do Sul.
            Bárbara Pinto viria 
  a se casar em segundas núpcias com José de Barcelos Machado. Quando o casal 
  se divorciou, ao Machado coube na partição dos bens do casal, terras em Quissamã, 
  as quais ele vinculou em morgado (isto é, tornou indivisível). Parece, inclusive, 
  que nelas foi viver, pois seu testamento foi feito nessa propriedade. Lá ele 
  morreu em 1691, deixando as terras em Macaé para o neto homônimo.
            Luís de Barcelos 
  Machado, filho de José, fundou nessas terras, mais propriamente na ilha do Furado, 
  uma capela (que o bispo Alarcão deu o status de curada em 1694) a Nossa Senhora 
  do Desterro.
            Em 1732 um neto 
  de Luís levou a sede da fazenda, e com ela a capela, para Capivari. No 
  ano de 1749 a igreja foi elevada a sede de freguesia e a 12 de janeiro de 1755 
  a igreja paroquial perpétua.
            Como o tempo foi 
  danificando o templo, em 1795 erigiu-se u'a matriz provisória no Mato de Pipa. 
  Conta Antônio Alvarez Parada que em 1804 o brigadeiro José Caetano de 
  Barcelos Machado estava no Rio de Janeiro e foi tomado por um princípio de paralisia. 
  Assustado, prometeu construir um Quissamã uma nova igreja, o que começou em 
  julho de 1805 e se concluiu em novembro de 1815.
            As famílias mais 
  antigas são:
ALVES DE BRITO
          José 
  Alves de Brito foi casado com Luzia Rodrigues de Jesus. Moravam em 1823 na nova 
  freguesia de São João de Macaé.
          Pais 
  de:
1.1 Josefa Francisca de Brito, casada com João Lopes de Araújo, filho de Manuel José Lopes de Araújo e Ana Cabral de Jesus. Com sucessão no tit. LOPES DO ARAÚJO.
BARBOSA VIANA
          Manuel 
  Barbosa Viana era natural de Viana (Portugal) e foi casado com a carioca Rita 
  Gomes de Macedo. Em 1742 eles receberam sesmaria em Macaé, no local depois denominado 
  ilha do Barbosa (NAZARETH, Gilson).
            Foram pais de:
1.1 Ana dos Passos Barbosa, casada em Capivari com José Correia Maciel, natural 
  de Vitória (ES) e que morreu deixando testamento de 2 de novembro de 1797, filho 
  de Ângelo Nunes Correia (nascido cerca de 1723) e Ana Gomes de Alvarenga, ambos 
  também capixabas.
          O 
  casal deixou:
2.1 João Caldeira de Alvarenga, natural dessa freguesia, onde foi batizado a 22 
  de setembro de 1763 por João Caldeira de Alvarenga (solteiro) e Francisca das 
  Chagas (mulher de Tomé Ribeiro).
            Casou-se na igreja 
  de Guaratiba, Campo Grande (RJ), com Deolinda Maria de Santa Rita, filha de 
  João Céspedes Barbosa e Francisca Maria de Jesus. Com descendência carioca.
2.2 Inácio.
2.3 José.
2.4 Maria.
2.5 Joaquina.
2.6 Francisca.
2.7 Teresa.
1.2 Brígida (de Souza), casada com Francisco de Souza.
          Tiveram:
2.1 Manuel Barbosa Viana, que vendeu em junho de 1795 a sesmaria na ilha do Barbosa a Bernardo José Ferreira Rabelo por escritura passada pelo tabelião Martinho de Azevedo Coelho na vila de Parati.
BARCELOS MACHADO
Com a colaboração de Carlos Eduardo Barata
          O 
  licenciado Luís de Barcelos Machado nasceu no Rio de Janeiro, onde foi batizado 
  na igreja da Candelária a 15 de novembro de 1648 e que morreu a 29 de agosto 
  de 1695. Era filho de José de Barcelos Machado (batizado no Rio a 19 de maio 
  de 1625) e sua primeira esposa Bárbara de Madureira (batizada no Rio a 30 de 
  agosto de 1618 e falecida a 11 de maio de 1674. Este José de Barcelos Machado 
  depois se casou com Bárbara Pinto, viúva de Miguel Aires Maldonado, um dos Sete 
  Capitães. Por ela herdou terras na Paraíba do Sul, que passou a seus descendentes.
            Os ancestrais de 
  Luís de Barcelos Machado vão anotados em (RHEINGANTZ, 1965).
            Luís de Barcelos 
  se casou no Rio de Janeiro a 9 de abril de 1668 com Catarina de Melo Coutinho, 
  carioca nascida cerca de 1650, filha do cap. Marcos de Azeredo Coutinho (batizado 
  no Rio a 10 de novembro de 1619 e ali falecido a 1º de maio de 1680) e Paula 
  Rangel de Macedo (batizada na Candelária, Rio, a 29 de abril de 1628 e falecida 
  no Rio a 17 de junho de 1668).
            Luís e Catarina 
  moraram por anos na sesmaria da Paraíba do Sul. Lá fundaram morgado, como declarou 
  seu quarto-neto José Caetano. Em junho de 1694 o casal erigiu capela a Nossa 
  Senhora do Desterro no Furado (Quiçamã, RJ), depois transferida para Capivari, 
  no mesmo município.
          Pais 
  de:
1.1 cap. José de Barcelos Machado, batizado no Rio de Janeiro a 1º de abril de 
  1669 e falecido no dia 29 de setembro de 1703, sendo de 15 de fevereiro de 1707 
  o auto de inventário de seus bens, corrido no juízo de órfãos de São Salvador.
            Como seu pai, foi 
  senhor de engenho no Furado.
            Estava alcaide-mór 
  em 1687, quando seu sobrinho e escravos atearam fogo em currais dos jesuítas 
  às margens da lagoa Feia, lançando flechas de fogo neles. Dizem que a ordem 
  teria partido do governador Martim Correia Vasqueanes.
            O capitão José de 
  Barcelos providenciou, às suas expensas, a abertura do canal entre a lagoa Feia 
  e o mar, hoje chamado de Canal do Furado.
            No dia 15 de fevereiro 
  de 1695 o então alcaide-mór se casou, na casa da noiva, no Rio de Janeiro, com 
  Dorotéia da Fonseca, filha do cap. João Monteiro da Fonseca (batizado no Rio 
  de Janeiro a 2 de abril de 1643 e falecido a 14 de julho de 1697) e sua segunda 
  mulher Úrsula da Costa, cujos ascendentes vão igualmente descritos no livro 
  de Carlos Rheingantz.
            Era feitor de suas 
  terras o índio Inácio Cardoso e foi tutor de seu filho órfão o senhor João Muniz 
  Pimenta.
          Deles 
  veio:
2.1 Caetano de Barcelos Machado, nascido em 1695 e que já estava morto em 1746, 
  ano em que se iniciou o inventário de seus bens.
            Foi casado por volta 
  de 1722 com Ana Luísa Pinto Pereira de Sampaio, batizada em Piratininga, 
  termo de Niterói, a 17 de maio de 1693, filha de Antônio Pinto 
  Homem e Ana de Sampaio (CB).
            Ele foi alcaide-mór 
  e em 1725 ofereceu-se para construir fortaleza na barra do Macaé, com o intuito 
  de defender a terra contra os piratas que faziam da ilha de Santa Catarina a 
  base de suas operações. Em recompensa recebeu o Hábito de Cristo.
            Ele e outros moradores 
  construíram em 1732 a capela do Capivari, que passou a ser a sede da freguesia.
            Caetano foi preso 
  por ordem do governador do Rio de Janeiro em 1729. Partidário do Visconde de 
  Asseca, desafeto do governador, o alcaide interceptava no Furado (único caminho 
  então existente por terra ligando o Rio de Janeiro a Campos) todas as caravanas 
  que levassem ao governador notícias dos atos do donatário da capitania da Paraíba 
  do Sul. Esse pedágio foi criado por ato da Câmara de São Salvador sob o manto 
  de evitar o roubo de gado da capitania.
            No ano de 1730, 
  Caetano pediu ao governador que mandasse tirar devassa de seus crimes e, se 
  inocentado, fosse solto. Foi atendido, pois em 1732 estava vereador na vila 
  de São Salvador. Luzia morreu no dia 1º de abril de 1779.
          Eles 
  deixaram:
3.1 João José de Barcelos Machado (ou Barcelos COUTINHO), também alcaide-mór, 
  nascido na freguesia de N. Sra. do Desterro de Capivari por volta de 1723. Foi 
  mestre-de-campo.
            Casou-se no Rio 
  de Janeiro (igreja da Candelária) a 14 de julho de 1750 com Francisca Antônia 
  Velasco de Távora, batizada nesse cidade a 3 de agosto de 1732 e falecida a 
  1º de abril de 1757, filha do cel. José Luís Saião e Catarina Velasco de Távora.
            Em 1755, João José 
  não permitiu que a capela de seu pai tivesse prerrogativa de igreja paroquial 
  por estar em suas terras. Já a 24 de maio do ano anterior tinha requerido ao 
  ouvidor da capitania do Espírito Santo que tombasse as terras que tinha na Paraíba 
  do Sul, vinculadas ao morgado instituído por seu quarto-avô José.
            Trocou certas terras 
  que tinha (onde depois foi construído o convento de Quissamã) por outras que 
  os beneditinos tinham na Farinha Seca.
            No ano de 1768 morreu 
  Tomé Álvares Pessanha e João José foi provisionado capitão-mór em seu lugar. 
  Em 1780, já era mestre-de-campo.
            Embora Alberto Lamego 
  tenha escrito que ele morreu com 43 anos de idade em 12 de agosto de 1779, ele 
  ainda vivia em 1804.
          O 
  casal deixou:
4.1 
  brigº José Caetano de Barcelos Coutinho, nascido no dia 22 de março de 1753 
  na fazenda do pai e casado em janeiro de 1771 com Helena Caetana de Azevedo 
  Lemos, filha do cel. de milícias e mestre de campo Alexandre Álvares 
  Duarte de Azevedo e Helena Caetana de Lemos (CB).
            Foi o primeiro coronel 
  de milícias em Campos, nomeado em 1797, depois de ser brigadeiro desde 1779 
  e mestre-de-campo. José Caetano foi reformado em 1810.
            Em 1786 já sucedia 
  seu pai como alcaide de São João da Barra.
            Foi o primeiro provedor 
  da Santa Casa de Misericórdia de Campos, eleito a 1º de janeiro de 1793, cargo 
  que deixou em junho do ano seguinte. Livre de seus encargos, voltou a morar 
  em Quissamã.
            Enquanto vivia em 
  Campos, mandou construir o prédio onde por muitos anos funcionou a Câmara Municipal 
  de Campos.
            Em 1805 mandou erigir 
  nova igreja em Quissamã, no local em que ela se encontra até hoje.
            Era tido como homem 
  autoritário. Foi denunciado ao Vice-Rei pelo capitão José Francisco da Cruz 
  em 1798, como autor de muitos atos de violência e repressão: descompusera o 
  almotacel em público, prendeu o juiz ordinário, enviou desafetos de amigos seus 
  para a prisão, mandou incendiar casas e lavouras ...
            Ele sofria crises 
  de choro convulsivo, atacado pela malária, nos anos 1810 e morreu no dia 31 
  de agosto de 1814.
          Tiveram:
5.1 
  cel. João Antônio de Barcelos Coutinho, nascido a 13 de junho de 1773. 
  Foi cavaleiro da Ordem de Cristo e em 1797 foi nomeado tenente-coronel do terço 
  auxiliar da vila.
            Ele foi administrador 
  do morgado de Capivari e Quissamã. Lá morreu em sua fazenda a 9 de novembro 
  de 1825. Nessa ocasião, a fazenda era administrada por seu parente ilegítimo 
  Inácio Julião de Barcelos (branco, nascido em 1759 e solteiro em 1816).
            Foi casado com sua 
  prima Ana Joaquina de Velasco Carneiro, nascida a 12 de janeiro de 1786, filha 
  de Manuel Carneiro da Silva e Ana Francisca Velasco de Barcelos Coutinho (CB).
            Como não se deram 
  bem, desquitaram-se e ela voltou à casa da mãe, onde morreu em 1862. Não tiveram 
  filhos.
            O coronel foi assassinado 
  em Campos.
            No ano de 1816 o 
  coronel legitimou seis filhos naturais, todos havidos de escravas de seu pai:
6.1 Joana Antônia, nascida no dia 15 de junho de 1795 de Felícia Joaquina (mulher 
  solteira) e (hipótese o que segue:) casada com o alf. Francisco Batista Pereira, 
  que morreu a 20 de março de 1829 sem testamento. Em 1829 ou 1830 ela se casou 
  com João Francisco da Silva Souto.
          O 
  primeiro casal deixou:
7.1 Manuel, nascido em 1816.
7.2 Isabel, nascida por volta de 1817 e casada com João Henriques Martins.
7.3 Helena Maria Batista, nascida cerca de 1818.
7.4 Maria Isabel Batista, batizada em Capivari a 30 de março de 1819.
6.2 Carolina Leopoldina de Barcelos Coutinho, nascida a 21 de novembro de 1804, havida de Anastácia Ferreira (mulher solteira).
6.3 Leopoldina Carolina de Barcelos Coutinho, nascida no dia 4 de outubro de 1806, irmã inteira de Carolina.
6.4 Joana Batista, nascida no dia 24 de junho de 1808, irmã inteira de Carolina.
6.5 João Batista de Barcelos Coutinho, que sucedeu o pai na administração do morgadio, nascido a 23 de junho de 1812, irmão inteiro de Carolina.
6.6 Saturnino Antônio de Barcelos Coutinho, nascido a 1º de setembro de 1813, 
  filho de Paulina.
          Ele 
  teve:
7.1 Mariana Antônia de Barcelos, casada com Francisco de Oliveira Pessanha, que testou no Desterro de Quissamã a 19 de junho de 1875, declarando ser filho de Jonas de Oliveira Pessanha e Mariana Isabel. Não deixaram filhos.
7.2 Manuel Antônio de Barcelos Coutinho.
7.3 Francisco Saturnino de Barcelos.
5.2 José Joaquim Pinto, sargento-mór, residente em Macaé e tutor dos filhos de seu irmão João Antônio.
4.2 Ana Francisca Velasco de Barcelos Coutinho, nascida no dia 27 de novembro 
  de 1756 e casada em 1779 com o cap. Manuel Carneiro da Silva, nascido no Rio 
  de Janeiro a 11 de junho de 1743 e batizado na igreja da Candelária, filho do 
  cap. João Carneiro da Silva (contratador de diamantes no Rio de Janeiro) e Isabel 
  Maria Nascentes (ou Isabel Nascentes Pinto).
            Manuel Carneiro 
  era primo de João Fernandes Viana, avô da duquesa de Caxias.
            Manuel, a exemplo 
  de seu pai, era capitão da aldeia dos índios ali moradores. Dele herdaram uma 
  sesmaria que ia da Lagoa Feia à Lagoa da Ribeira.
            Eles moraram no 
  Mato da Pipa, onde tinham fábrica de anil, que comerciava, junto com o algodão 
  que produzia, na praça do Rio de Janeiro.
            O capitão morreu 
  no dia 8 de janeiro de 1789.
            Ana Francisca obteve 
  em 1801 sesmaria de terras na Carreira Comprida (freguesia de N. Sra. das Neves), 
  às margens do rio Macaé.
          Deles 
  procederam:
5.1 Bento da Silva Carneiro, (ou CARNEIRO DA SILVA), nascido a 5 de fevereiro 
  de 1780 e batizado em Quissamã, na casa do avô Barcelos.
            Estava estudando 
  em Coimbra: Filosofia em 1803 e Direito em 1804. Morreu ao regressar de Coimbra, 
  a 20 de abril de 1810 (CB), enquanto estudante de Direito.
5.2 cap. João Carneiro da Silva, nascido no Mato da Pipa a 6 de junho de 1781.
            Foi tenente-coronel, 
  Comendador da Ordem da Rosa e da Ordem de Cristo (com foro de fidalgo e cavaleiro)e 
  primeiro Barão de Ururaí.
          Morreu 
  em Macaé aos 70 anos de idade a 1º de outubro de 1852, solteiro.
5.3 Maria Isabel de Velasco, nascida a 17 de março de 1782 e falecida solteira, a 5 de fevereiro de 1845.
5.4 
  Ana Joaquina de Velasco Carneiro, casada com seu primo João Antônio de 
  Barcelos Coutinho, filho de José Caetano de Barcelos Coutinho e Helena Caetana 
  de Azevedo. Atrás biografados.
          Desse 
  casamento resultaram:
6.1 Manuel.
6.2 João.
6.3 Ana.
5.5 José Carneiro da Silva, primeiro Barão e depois Visconde de Araruama, nascido 
  em Quissamã a 21 de maio de 1788 e casado a 16 de julho de 1823 com Francisca 
  Antônia Ribeiro de Castro, nascida a 24 de março de 1799, filha de Manuel Antônio 
  Ribeiro de Castro e Ana Francisca Pinheiro.
            Homem culto, conhecedor 
  de francês e latim, além de história e geografia, escreveu a "Memória Topográfica 
  e Histórica sobre Campos dos Goitacazes" em 1819. Além disso, escreveu 
  memórias sobre a escravidão e sobre a independência, além de uma obra sobre 
  a abertura do canal Campos-Macaé. Foi, também, autor de artigos sobre agricultura 
  e política, publicados o Jornal da Sociedade Auxiliadora da Indústria Nacional 
  e na Aurora Fluminense.
            Serviu no regimento 
  de milícias de Campos de 1811 a 1821, ano em que foi promovido a tenente-coronel, 
  cargo que conservou até a extinção das milícias. Depois foi chefe da 14a. 
  Legião da Guarda Nacional de 1841 a 1850. Em 1852 foi nomeado comandante supremo 
  da Guarda Nacional nos municípios de Macaé e Capivari (hoje Silva Jardim), quando 
  foi reformado.
            Em 1845 aparecia 
  como barão de Araruama, quando foi aprovada uma sua proposta de construir um 
  canal de Campos a Macaé.
            Algumas vezes exerceu 
  o cargo de substituto de juiz municipal e de delegado de polícia. Por muitos 
  anos foi juiz de paz e eleitor na freguesia de Quissamã.
            Foi provedor da 
  Santa Casa de Misericórdia de Campos e muito contribuiu para o reerguimento 
  da matriz de São Salvador. Contibuiu, também, para o Hospício D. Pedro II, o 
  Recolhimento dos Órfãos de Santa Teresa e a própria Santa Casa.
            O visconde morreu 
  no dia 3 de maio de 1864. Ela morreu na fazenda do Queimado no dia 14 de dezembro 
  de 1870 e seu corpo foi levado de trem para Quissamã, onde recebeu sepultura.
          Deixaram:
6.1 Bento Carneiro da Silva, segundo barão e depois visconde 
  de Araruama, nascido a 11 de setembro de 1826 e casado com Raquel Francisca 
  Neto de Castro, filha de Manuel Neto Pinto da Cruz e Raquel de Castro Neto da 
  Cruz, barões de Muriaé. Bento morreu no dia 4 de maio de 1864 (ou em 1892, segundo 
  informação de Maria Clara Carneiro, em e-mail de 12 nov 2009 à 
  Sala de Estudos). Segundo a mesma informante, ele foi o primeiro presidente 
  do Engenho Central de Quissamã, inaugurado a 12 de setembro de 1877.
            Tiveram:
7.1 Francisca Raquel Neto de Castro, casada em 1882 com o então major José Julião Ribeiro de Castro, seu primo, filho do cel. Julião Ribeiro de Castro e Maria Isabel Carneiro.
6.2 
  Maria Isabel Carneiro de Castro, nascida no Desterro de Quissamã a 22 
  de setembro de 1827 e casada em São Salvador às 4 horas da tarde 
  de 20 de janeiro de 1844 com o cel. e comendador   Julião Ribeiro de Castro, 
  nascido em Campos dos Goitacazes a 14 de abril de 1806, filho de Manuel Antônio 
  Ribeiro de Castro e Ana Francisca Pinheiro. Ele morreu a 23 de julho de 1888 
  e ela a 8 de setembro de 1910.
            Geraram os seguintes 
  filhos:
7.1 
  José Julião Ribeiro de Castro, provedor da Santa Casa de Misericórdia no período 
  1891-1893.
            Ele foi um dos poucos 
  sobreviventes do naufrágio do vapor Hermes, ocorrido a 27 de novembro de 1861.
            Casou-se no dia 
  19 de abril de 1866 com sua prima Francisca Raquel Carneiro de Castro, filha 
  de Joaquim Ribeiro de Castro e Ana Serafina.
            Ele morreu no dia 
  14 de julho de 1913.
            Tiveram:
8.1 Maria Francisca de Castro, falecida aos 6 anos de idade a 15 de julho de 1873.
8.2 
  - Ernestina Francisca Ribeiro de Castro, nascida a 24 de março de 1873 
  em Campos e casada no Rio de Janeiro (Glória, 8º, 36v) a 8 de dezembro 
  de 1892 com Bento Benedito Coelho de Almeida, nascido em Campos a 28 de fevereiro 
  de 1867, filho de Tomás José Coelho de Almeida e Maria Francisca 
  de Almeida Batista (CB).
            Ele morreu a 24 
  de março de 1914 e ela a 29 de outubro de 1918. Deixaram descendência 
  (CB).
7.1 
  (bis) Viúvo, José Julião se casou em Quissamã a 28 de novembro de 1882 
  com sua parenta Francisca Raquel Neto de Castro, nascida a 3 de fevereiro de 
  1858 em Quissamã, filha do cel. Bento Carneiro da Silva e Raquel Francisca 
  de Castro (CB).
            Do casamento vieram:
8.2 
  Julião Ribeiro de Castro, nascido em Campos a 3 de outubro de 1883 e que foi 
  chefe da Polícia do Estado do Rio de Janeiro, deputado estadual e deputado federal.
            Casou-se no Rio 
  de Janeiro a 4 de fevereiro de 1909 com Alice Hastings, filha de Carlos Afonso 
  Hastings e Rita de Castro (CB).
8.3 
  Bento Ribeiro de Castro, nascido na fazenda do Queirmado, em Macaé, a 
  27 de abril de 1885 e casado em Petrópolis no dia 3 de fevereiro de 1910 
  com Carlota Coelho de Almeida, nascida em Campos a 22 de setembro de 1873, filha 
  de Tomás José Coelho de Almeida e Maria Francisca de Almeida Batista 
  (CB).
             Ele morreu no Rio 
  de Janeiro 
  a 3 de julho de 1957 (CB).
7.2 
  Ana Francisca de Castro, nascida no dia 26 de janeiro de 1847 e falecida aos 
  18 anos de idade a 6 de março de 1865.
            Casou-se a 21 de 
  julho de 1864 com seu tio João José Carneiro da Silva, nascido a 16 de outubro 
  de 1839 e falecido no dia 1º de outubro de 1882, filho do visconde José Carneiro 
  da Silva e Francisca Antônia Ribeiro de Castro.
            Ele foi barão de 
  Monte Cedro por título de 1881.
7.3 
  Francisca Antônia de Castro, casada no dia 19 de abril de 1866 com João 
  José, viúvo de sua irmã Ana Francisca.
            Ela morreu em Petrópolis 
  no dia 5 de fevereiro de 1921.
            O casal teve:
8.1 
  Carlos Artur Carneiro da Silva, casado em Quissamã a 17 de junho de 1895 
  com sua parenta Ana Luísa de Queiróz Matoso, nascida a 4 de abril de 
  1874, filha de Manuel de Queiróz Matoso e Ana Francisca Loreto Carneiro da Silva.
            Ana Luísa 
  faleceu a 1º de dezembro de 1910. Carlos morreu em agosto de 1938.
            Deixaram oito filhos:
9.1 Maria de 
  Queiróz Carneiro da Silva, que nasceu em Quissamã a 26 de janeiro 
  de 1897 e se casou no dia 27 de setembro de 1921 com seu primo Bento Manuel 
  Carneiro da Silva, filho de Manuel Pinto Carneiro da Silva e Mria Belas.
            Ela morreu em Campos 
  no ano de 1940.
            Os dois tiveram:
10.1 Heloísa Maria Carneiro da Silva, casada com Amaro Batista Garcia. Pais de três filhos.
10.2 Maria Helena.
10.3 Ana Luísa.
10.4 Maria Bela.
10.5 Eduardo.
10.6 Dario.
9.2 Adalberto Carneiro da Silva.
9.3 Luís Carneiro da Silva.
9.4 Hilda Carneiro da Silva.
9.5 Clotilde Carneiro da Silva.
6.3 Manuel Carneiro da Silva, barão de Ururaí, nascido em Quissamã 
  no dia 19 de abril de 1833 e falecido a 18 de setembro de 1917 (aos 70 anos 
  de idade sic!).
            Casou-se com Ana 
  Loreto Viana de Lima, carioca nascida a 24 de junho de 1836, filha do célebre 
  duque de Caxias, gen. Luís Alves de Lima e Silva. Ela morreu a 22 de 
  setembro de 1884.
            Deixaram:
7.1 Ana Francisca do Loreto Carneiro da Silva, nascida no dia 25 de outubro de 
  1854 e casada com Manuel de Queiróz Matoso Ribeiro, carioca, filho do sen. Eusébio 
  de Queiróz Coutinho Matoso da Câmara (autor da lei Eusébio Matoso, que aboliu 
  o tráfico de escravos em 1850).
            O sen. Queiróz era 
  natural de São Paulo de Luanda, onde nascera em 1812. Morreu em 1868 no Rio 
  de Janeiro, onde tinha sido Ministro da Justiça (1848-52), juiz, deputado provincial 
  (1838) e geral (1842), senador e conselheiro do Estado (1855).
          Manuel 
  e Ana Francisca tiveram:
8.1 Ana Lima de Queiróz Matoso, nascida em 1874 e casada com seu parente Carlos Artur Carneiro da Silva, filho de João José Carneiro da Silva e Francisca Antônia de Castro. Com os descendentes já listados.
8.2 Evelina Maria de Queiróz Matoso, casada em Quissamã com 
  João José de Almeida Cunha.
            Ele construiu a 
  casa da Vila Evelina em terras da fazenda do Mato da Pipa.
            Foram pais de:
9.1 Lúcia de Almeida Cunha, falecida menor.
9.2 Letícia de Almeida Cunha, casada com Ives Paillusseau.
9.3 Eliana de Almeida Cunha, casada com Bento Cavour Pereira de Almeida.
9.4 Gisela de Almeida Cunha, casada com Celso Carneiro da Silva.
9.5 Maria Teresa de Queiróz Almeida Cunha, nascida no dia 30 de junho de 1927 na casa da Vila Evelina. Existe solteira. (informação de Maria Clara Carneiro e de Cláudia Maria de Almeida Cunha, em e-mails de 12 nov 2009, endereçados à Sala de Estudos)
9.6 Zélia de Almeida Cunha, que morreu também solteira.
9.7 Irene de Almeida Cunha, casada com Renato Carneiro da Silva.
9.8 Ana Amélia de Queiróz Matoso Almeida Cunha, nascida 
  em 21 de novembro de 1933 na casa da Vila Evelina.
            Casou-se com Henrique 
  Ribeiro de Castro Almeida Pereira, falecido em Niterói no ano de 1980. 
  (informação de Maria Clara Carneiro e de Cláudia Maria 
  de Almeida Cunha, em e-mails de 12 nov 2009, endereçados à Sala 
  de Estudos)
            Eles tiveram, segundo 
  Cláudia Cunha:
10.1 Marisa de Almeida Pereira, nascida a 7 de fevereiro de 
  1965 em Niterói e casada com William Martins.
            Eles tiveram:
11.1 Matias Pereira Martins.
11.2 Raquel Pereira Martins.
10.2 Luís Henrique de Almeida Pereira, nascido em Niterói 
  no dia 1º de agosto de 1968 e casado com Iaci Gomes Filha.
            Eles tiveram:
11.1 Clara Gomes Pereira.
9.9 Ronaldo de Queiróz Almeida Cunha, nascido na casa 
  da Vila Evelina a 30 de junho de 1935 e casado no dia 12 de maio de 1962 com 
  Inês Maria Carneiro de Almeida Pereira, nascida na fazenda São 
  Miguel, em Quissamã, em 24 de julho de 1938, filha de Francisco de Assis 
  de Almeida Pereira e Maria de Jesus Carneiro da Silva de Almeida Pereira. (informação 
  de Maria Clara Carneiro em e-mail de 12 nov 2009 e de Cláudia Maria de 
  Almeida Cunha em e-mail de 12 nov 2009, ambos endereçados à Sala 
  de Estudos)
            Ronaldo faleceu 
  em Quissamã a 20 de fevereiro de 1976.
            Este casamento gerou:
10.1 Cláudia Maria de Almeida Cunha, nascida em Campos dos Goytacazes em 15 de março de 1964, solteira.
10.2 Elisa Maria de Almeida Cunha, nascida a 6 de junho de 1965 
  em Campos dos Goytacazes e casada em 2 de dezembro de 1989 com Antônio 
  Luís Manhães Pessanha, nascido no dia 2 de junho de 1962, filho 
  de Nilo Pessanha e Magaly Manhães.
            O casal teve:
11.1 Gabriel Cunha Manhães Pessanha, nascido em Campos dos Goytacazes em 22 de janeiro de 1991.
11.2 Luísa Cunha Manhães Pessanha, nascida em Campos dos Goytacazes a20 de janeiro de 1993.
10.3 Vicente de Almeida Cunha, nascido em Campos dos Goytacazes 
  em 10 de dezembro de 1969 e casado com Renata de Queiróz Matoso e Silva, 
  nascida em 12 de março de 1975, filha de José Maria Silva e Cármem 
  de Queiróz Matoso e Silva.
            Eles geraram:
11.1 Ronaldo de Queiróz Almeida Cunha, nascido em Macaé a 31 de janeiro de 1999.
11.2 Vinícius de Queiróz Almeida Cunha, nascido em Macaé em 24 de agosto de 2000.
8.4 (hipótese) Manuel Carneiro de Queiróz Matoso, aluno do Ateneu Campista, que morreu de febre amarela no dia 10 de janeiro de 1898.
7.2 José de Lima Carneiro da Silva, nascido em Quissamã a 16 de junho de 1858.
            Foi casado com Leopoldina 
  de Araújo, filha do visconde de Araújo, José Domingues de Araújo, e Leopoldina 
  de Guimarães.
          Deles 
  vieram:
8.1 Maria José.
8.2 Ana Luísa.
8.3 José Domingues.
8.4 Maria do Loreto.
8.5 Mariana de Lima Carneiro.
7.3 Mariana.
6.4 
  major José Caetano Carneiro da Silva, visconde de Quissamã por título de 1888, 
  nascido a 17 de agosto de 1836 na fazenda do pai.
            Casou-se com Ana 
  Francisca de Castro (confirmar! vide o seguinte).
            O casal recebeu 
  em sua casa o conde D'Eu e a princesa Isabel, quando passaram por Macaé rumo 
  a Campos em 1886.
6.5 viscondessa de Muriaé.
6.6 
  João José Carneiro da Silva, nascido no dia 16 de outubro de 1839 e a primeira 
  vez casado no dia 21 de julho de 1864 com sua sobrinha Ana Francisca de Castro, 
  nascida no dia 26 de janeiro de 1847, filha do comendador Julião Ribeiro de 
  Castro e Maria Isabel Carneiro.
            Ana Francisca morreu 
  aos 18 anos de idade a 6 de março de 1865. Não tiveram filhos nesse casamento.
            Depois ele se casou 
  no dia 19 de abril de 1866 com Francisca Antônia de Castro, irmã da primeira 
  esposa dele.
            Ele foi barão de 
  Monte Cedro por título de 1881.
            João José morreu 
  no dia 1º de outubro de 1882 e Francisca Antônia morreu em Petrópolis 
  no dia 5 de fevereiro de 1921.
            O casal teve:
7.1 Carlos Artur Carneiro da Silva, casado com sua parenta Ana Lima de Queiróz 
  Matoso, filha de Manuel de Queiróz Matoso e Ana Francisca Loreto Carneiro da 
  Silva.
          Deixaram:
8.1 Maria Carneiro da Silva, que morreu em Campos no ano de 1940.
            Foi casada com seu 
  primo Bento Manuel Carneiro da Silva.
          Os 
  dois tiveram:
9.1 Heloísa.
9.2 Maria Helena.
9.3 Ana Luísa.
9.4 Maria Bela.
9.5 Eduardo.
9.6 Dario.
8.2 Adalberto Carneiro da Silva.
8.3 Luís Carneiro da Silva.
8.4 Hilda Carneiro da Silva.
8.5 Clotilde Carneiro da Silva.
6.7 Maria Antônia Velasco Carneiro, baronesa de Vila Franca, casada com o barão 
  Francisco Inácio Silveira da Mota, natural de Vila Boa (hoje a cidade de Goiás, 
  conhecida como Goiás Velha, no estado de mesmo nome), nascido a 26 de julho 
  de 1815, filho do desembargador Joaquim Inácio da Silveira Mota (falecido a 
  17 de abril de 1844) e Ana Luísa da Gama.
            Ele bacharelou-se 
  em Ciências Jurídicas Sociais pela Faculdade de Direito de São Paulo em 1838.
            Alberto Lamego declara 
  que Francisco Inácio foi casado com Francisca Antônia Velasco Carneiro de Castro.
            Francisco Inácio 
  foi eleito suplente de deputado provincial de 1840 a 1849. Serviu na magistratura 
  de 1841 a 1852. Depois, foi presidente das províncias do Piauí (1849) e do Ceará 
  (1850). Presidente da província do Rio de Janeiro entre 1859 e 1861. Na sua 
  gestão São João da Barra foi elevada a município e modernizou o abastecimento 
  de água e esgoto de Niterói.
          Ela 
  morreu no dia 14 de junho de 1885, dois meses depois do marido. Não deixaram 
  filhos.
6.8 Raquel Francisca, casada com Eusébio de Queiróz Matoso Ribeiro, filho do sen. Eusébio de Queiróz Coutinho Matoso da Câmara.
6.9 Mariana Antônia de Castro Carneiro, nascida a 2 de julho de 1835 e casada com o conselheiro João de Almeida Pereira Filho, filho de João de Almeida Pereira e Ana Luzia de Almeida.
6.10 (hipótese) Ana Joaquina Carneiro, filha do Visconde de Quissamã, segundo Alberto 
  Lamego.
          Foi 
  casada na família Pereira Batista e morreu no dia 23 de maio de 1905.
4.3 Caetano, nascido cerca de 1754.
3.2 fulano, casado com Francisca Pacheco de Araújo.
          Pais 
  de:
4.1 Luís de Barcelos Machado, que em 1743 contendia com Benta Pereira pela propriedade de terras em Itaoca.
1.2 cap. Inácio Madureira Coutinho, nascido em São João de Meriti e casado na capela do oratório do engenho da sogra viúva a 20 de outubro de 1705 com Teresa Maciel Tourinho, batizada no dia 1º de novembro de 1686, filha do licenciado João Velho Barreto e Maria Tourinho Maciel, senhores do engenho da Pavuna, no Rio de Janeiro. A descendência do casal vai estudada em (RHEINGANTZ, 1965)
1.3 Bárbara, batizada no Rio de Janeiro a 4 de março de 1673 e falecida na menoridade.
1.4 (outra) Bárbara de Madureira, batizada no Rio de Janeiro a 28 de abril de 1675 e casada com José de Moura Corte-Real, capitão-mór em Cabo Frio no ano de 1721. Sem descendentes.
1.5 Paula Rangel de Macedo (ou Rangel de MARINS), nascida cerca de 1677 e casada 
  com o cap. José Barreto de Faria, filho de Francisco Barreto de Faria e Catarina 
  de Barros. Moravam 
  em São Gonçalo do Recôncavo.
          Tiveram:
2.1 Isabel de Marins Barreto de Faria, casada em São Gonçalo do Recôncavo a 13 
  de junho de 1728 com Sebastião Martins Coutinho Rangel, filho do cap. Sebastião 
  Martins Coutinho e Beatriz Rangel de Macedo, biografados em (RHEINGANTZ, 1965).
          Do 
  casamento vieram:
3.1 Beatriz Isabel de Marins, casada na Sé do Rio de Janeiro a 26 de setembro 
  de 1747 com seu primo, o tenente João Muniz da Silva, batizado na Sé do Rio 
  de Janeiro a 24 de junho de 1720, filho de Egas Muniz da Silva e Catarina de 
  Barcelos Coutinho Barreto.
          Pais 
  de:
4.1 Francisco.
4.2 Isabel.
4.3 Paula.
3.2 frei José de Santa Isabel, carmelita.
3.3 Vasco Fernandes Coutinho, batizado na Sé do Rio a 14 de setembro de 1736 e falecido em Capivari (Quissamã, RJ) em novembro de 1760, solteiro. Tio de Egas Muniz. Primo de Isabel Angélica de Carvalhosa e de José de Azeredo Coutinho Mariz.
2.2 Catarina de Barcelos Coutinho Barreto, nascida em São Gonçalo do Recôncavo 
  e casada primeiramente em sua terra a 12 de junho de 1718 com Egas Muniz da 
  Silva, natural de São Pedro dos Dois Portos, termo de Torres Vedras, patriarcado 
  de Lisboa (Portugal), filho de João Muniz da Silva e Isabel de Carvalhosa.
            Ela foi depois casada 
  com André Nunes Furtado, natural da Sé de Silves, no Algarve (Portugal), filho 
  de Matias Fernandes Guerreiro de Loulé Furtado (sic!) e Margarida da Conceição.
          André 
  já era defunto em 1752, quando a viúva vendeu terras aos beneditinos campistas. 
  Com os filhos ditos em (RHEINGANTZ, 1965)
2.3 Francisco, batizado na Sé carioca a 30 de maio de 1707.
2.4 Inácia de Azeredo Coutinho, casada em São Gonçalo do Recôncavo a 13 de junho de 1728 com seu primo cap. José de Azeredo Coutinho e Melo, filho de Sebastião Martins Coutinho e Beatriz Rangel de Macedo. Com os filhos ditos em (RHEINGANTZ, 1965)
2.5 Bárbara de Madureira, de São Gonçalo, onde se casou a 6 de fevereiro de 1731 com Sebastião Gomes Pereira, também de São Gonçalo, filho de José Gomes Pereira e Joana de Azeredo Coutinho. Com os filhos ditos em (RHEINGANTZ, 1965)
1.6 fulana, casada com o cap. José de Madureira Machado, vivente na Paraíba do 
  Sul em 1704 e 1707, genro do cap. Luís de Barcelos Machado.
            Nesse 1707 ele era 
  inventariante e administrador das fazendas do cap. José de Barcelos Machado.
          O 
  cap. Madureira foi padrinho em 1713 na matriz de São Salvador, com Joana Ferreira 
  de Marins (nascida cerca de 1693 e moradora em São João da Barra em 1761).
DIAS DA COSTA
          Luís 
  Dias da Costa foi casado com Clara Maria de Carvalho. Moravam no Desterro de 
  Capivari.
            Pais de:
1.1 Mariana da Costa, casada que foi com Manuel Antônio de Abreu Lima, natural 
  de São Paio de Burinhos, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Veríssimo 
  de Abreu Lima e Maria da Cruz.
            Eles moraram na 
  freguesia de Santa Ana (ainda capela em 1813) e tinham terras na Serra Verde, 
  às margens do rio de São Pedro.
          Deixaram:
2.1 Maria, nascida a 2 de fevereiro de 1813.
2.2 João, nascido no dia 17 de janeiro de 1815.
MARTINS DE BRITO
          Silvestre 
  Martins foi casado com Ana das Neves, ambos de Capivari. Foram sesmeiros às 
  margens do rio Macaé em 1758, em terras vizinhas às de Antônio Antunes 
  de Menezes.
            Em 1759 passava-se 
  na justiça campista, alvará de fiança a Silveste Martins de Brito, assistente 
  na vila de São Salvador, e lá preso na cadeia sob a acusação de ter tirado madeiras 
  das terras dos jesuítas. Pelo ato, pagou a multa de 50 mil réis, apresentando 
  como fiador a Agostinho Borges Teixeira.
            Pais de:
1.1 José Martins de Brito, nascido em 1739 e casado com Teresa Jacinta de Melo. 
  Ele era lavrador em na freguesia de Capivari, no Barreto, termo de Macaé, em 
  1770.
          Deles 
  vieram:
2.1 Manuel de Melo, casado com Francisca Clara.
          Deixaram:
3.1 Joaquim, nascido em Macaé e batizado no Barreto a 21 de setembro de 1814.
3.2 Maria Teresa da Trindade, casada no Desterro de Capivari a 23 de agosto de 
  1780 com Domingos Gomes de Melo, batizado na capela de Santa Ana de Macaé a 
  6 de junho de 1761, filho de Jorge de Melo Coutinho e Quitéria Gomes.
          Desse 
  casamento vieram:
4.1 Clara Maria de Melo, batizada no Desterro de Capivari e casada na matriz de N. Sra. das Neves de Macaé a 13 de junho de 1799 com José Pais Barreto, natural dessa freguesia de Neves, filho de João Pais Barreto e Marta Rodrigues.
2.2 Maria Jacinta de Melo, nascida no Desterro de Capivari e batizada a 30 de 
  maio de 1771 na capela de Santa Ana de Macaé.
            Foi casada com José 
  Álvares, nascido cerca de 1756 na freguesia de São Pedro de César, lugar de 
  Vilarinho, concelho da Vila da Feira (Portugal), filho de Manuel Álvares e Rosa 
  Maria.
            Ele disse que veio 
  solteiro para o Rio de Janeiro, vivendo de sua serraria. Depois foi para a casa 
  de parentes no Desterro de Capivari, onde se casou. Por não terem corridos os 
  banhos, o casal foi separado até a dispensa apostólica, que veio da Vara Eclesiástica 
  a 24 de novembro de 1786.
          Ela 
  era parenta em quarto grau de consanguinidade de José Mariano Cabral e parenta 
  em terceiro grau de consanguinidade de Francisco Dutra Machado.
2.3 Francisca Teresa de Melo, nascida no Desterro de Capivari e batizada na capela 
  de Santa Ana, dos jesuítas, cerca de 1782.
            Casou-se (banhos 
  de 1797) com João Álvares Pedroso, de 18 anos, batizado na capela de Santa Ana 
  e São José do Barreto, filial de N. Sra. do Desterro de Capivari, filho de João 
  Álvares Pedroso e Ana Maria do Sacramento. Moravam na Aldeia, freguesia de N. 
  Sra. das Neves.
          Pais 
  de:
3.1 Teresa, batizada na freguesia de N. Sra. das Neves a 3 de dezembro de 1808.
1.2 Maria Francisca das Neves, batizada na freguesia de N. Sra. do Desterro de 
  Capivari e casada com José Francisco Caldas.
            José Francisco foi 
  capitão em Capivari. Foram padrinhos em 1761 e em 1777 ele aparecia como avaliador 
  no juízo de órfãos de Campos.
            Maria Francisca 
  morreu em seu sítio no Barreto a 10 de novembro de 1803, viúva.
          Tiveram 
  quatro filhos:
2.1 pe. João Francisco Caldas, nascido em 1758 e habilitado "de genere et 
  moribus" em 1800.
            Em 1777 ele vivia 
  em Macaé e era licenciado, mas não sabemos em que ofício. Foi padrinho em vários 
  batizados na freguesia de N. Sra. das Neves.
          O 
  padre João ditou testamento em casa do ten. Julião Batista Pereira, na vila 
  de São Salvador, a 23 de setembro de 1815.
2.2 Manuel Francisco Caldas, habilitado "de genere et moribus" em 1778, 
  mas que se manteve leigo. Casou-se com (...).
          Deles 
  vieram:
3.1 José, falecido em 1804, menor.
3.2 Maria.
2.3 Ana Francisca das Neves, casada com o ten. Félix José de Sena Lisboa, filho 
  de Bernardo Sena Lisboa e Justina Teresa da Rosa. Em 1814 o casal era proprietário 
  de 800 braças de terras no Barreto, onde tinham um engenho de açúcar.
          Deles 
  vieram:
3.1 Francisca Inácia do Carmo, batizada no Desterro de Capivari e casada com Francisco 
  José Coelho, da mesma freguesia, nascido em 1765, filho de Pedro José Coelho 
  e Cecília de Melo Coutinho. Em 1813, Francisco José era negociante em São Salvador.
            Ela morreu no dia 
  2 de março de 1830 e ele a 9 de novembro do mesmo ano.
          Desse 
  casamento vieram:
4.1 Ana, batizada no Barreto a 17 de fevereiro de 1813 e solteira em 1830.
4.2 Maria, batizada na igreja de Santa Ana do Barreto a 30 de julho de 1814.
4.3 Inácia, nascida em 1816.
4.4 Pedro José Coelho, nascido em 1817.
4.5 Joaquim, nascido em 1819.
4.6 José, nascido em 1820.
3.2 Maria Francisca das Neves, com Manuel Gomes Braga, natural da freguesia de São José do Barreto, filho de Custódio Gomes Braga e sua primeira esposa Maria Luísa de São José. Com os filhos anotados no tit. GOMES BRAGA.
3.3 José Caetano da Silva.
3.4 Antônio Joaquim.
2.4 Josefa Maria das Neves, madrinha em Capivari em 1782. Foi casada com o cap. 
  Manuel José da Silva Cunha, já finado em 1815.
          Tiveram:
3.1 Maria.
3.2 Teresa de Jesus, casada com Domingos de Freitas Caldas, que estava com 21 
  anos incompletos em 1809, filho de Antônio de Freitas Caldas e Maria Nunes do 
  Espírito Santo.
            Ela morreu em Macaé 
  a 6 de março de 1851.
          Deles 
  procedem:
4.1 Maria Francisca de Jesus, casada com João Francisco Caldas.
4.2 José da Silva Cunha, batizado na capela do Barreto a 18 de agosto de 1814.
            Um desse nome foi 
  casado com Maria Luísa da Conceição, natural de São Pedro da Aldeia (RJ), filha 
  de Francisco de Araújo e Luísa Ramos de Oliveira.
          Maria 
  Luísa testou em seu sítio em Dores de Macabu a 2 de janeiro de 1878. Não tiveram 
  filhos.
4.3 Josefa Maria das Neves, casada com Manuel Francisco Caldas.
4.4 Antônio de Freitas Caldas dos Santos.
4.5 Joaquim de Freitas Caldas.
4.6 Ana de Freitas Caldas.
4.7 Genoveva Maria de Jesus, casada com José Caetano da Silva.
          Desse 
  casamento vieram:
5.1 Leopoldina Caetana Maria da Silva, casada com Francisco Drummond de Freitas, 
  natural de São José do Barreto, filho de João Drummond de Freitas (português) 
  e Custódia (macaeense). Ele morreu em Ingazeiros, termo de Macaé, às 8 horas 
  da noite de 10 de julho de 1894.
          Deixaram:
6.1 Manuel Drummond de Freitas Sobrinho, nascido no Barreto a 12 de março de 1889 e falecido a 25 de maio de 1889.
6.2 Ezequiel, nascido em 1888.
6.3 Francisco, nascido em 1890.
6.4 Inês, nascida em 1892.
5.2 Augusto Caetano da Silva Freitas, nascido em São José do Barreto e casado em Macaé no dia 20 de novembro de 1889 com Inês Júlia de Barros, também natural do Barreto, filha de João Drummond de Freitas e Custódia (...).
4.8 Manuel José da Silva Cunha, nascido em 1827 e solteiro em 1851.
1.3 Domingos Martins de Brito, que em 1767 vivia solteiro em Macaé, com 33 anos 
  de idade. Casou-se com Escolástica de Jesus, viúva de Antônio Gonçalves de Sá 
  )pais de Francisco, que foi tutorado por Francisco Nunes de Carvalho).
            O casal morava em 
  terras no Barreto, herdadas do pai de Domingos. Ali, Domingos morreu no dia 
  8 de novembro de 1769.
          Pais 
  de:
2.1 Joaquim, nascido em junho de 1769.
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