GENEALOGIA CAPIXABA

Espírito Santo - Genealogias

Famílias do Espírito Santo

Marco Polo T. Dutra P. Silva

GARCIA

          Miguel Garcia nasceu da vila do Prado (Portugal) e se casou com Ângela Correia, natural do Espírito Santo.
          Pais de:

1.1 Maria Álvares da Silva, nascida no Espírito Santo e casada na igreja de São José, no Rio de Janeiro, a 27 de setembro de 1671 com Antonio Nogueira, natural da vila de Pombal (Portugal), filho de outro Antonio Nogueira e Madalena Fernandes.
          Dessa união vieram:

2.1 Antonio Garcia, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 12 de fevereiro de 1673 e habilitado de genere et moribus na mesma cidade em 1687.


GARCIA DE ARANZEDO

          O licenciado Diogo Garcia de Aranzedo morava no Espírito Santo em 1659, quando foi preso por ordem do vice rei, acusado de mandar matar o capitão mor João de Almeida Rios.
          Ele era figura de importância na cidade, pois em duas ocasiões (outubro de 1653 e março de 1654) foi nomeado procurador para defender interesses de capixabas moradores nos Campos dos Goitacases. Em fevereiro de 1655 um FRANCISCO Garcia de Arenzedo era nomeado para o mesmo mister (que acreditamos ter sido erro do escrivão e que o nome correto seja DIOGO).
          Talvez ancestral de:

1.1 Fernão de Aranzedo, residente no Espírito Santo e que em 1714 foi acusado de cristão novo perante a Inquisição. Deixou dois filhos.


GODINHO

          Francisco Godinho foi casado com Joana Fernandes.
          Foram pais de:

1.1 Manuel Godinho de Lara, natural do Espírito Santo e que em 1622 morava na capitania de São Vicente, onde era agricultor e tinha 50 anos de idade. Nesse ano foi testemunha no processo de beatificação do pe. Anchieta e, em 1627, com 55 anos de idade, voltou a prestar depoimento na vara eclesiástica sobre o mesmo assunto.


GÓIS

          Marcos de Góis foi casado com Catarina Gonçalves.
          Pais de:

1.1 Paulo da Cruz, nascido no Espírito Santo e que em 1627 estava com 60 anos de idade. Foi outro depoente nos autos de beatificação de Anchieta. Disse Ter conhecido o sacerdote no Rio de Janeiro. O padre foi seu confessor por 14 anos e com ele Paulo aprendeu a ler, escrever e a doutrina cristã.


GOMES (I)

          Fulanos tiveram:

1.1 André Gomes, que com seus irmãos Amador e Brás eram ajudante do frei Palácios.

1.2 Amador Gomes.

1.3 Brás Pires, testemunha no processo de canonização do frei Palácios em 1616. Em 1557 ele foi provisionado oficial da Feitoria e do Almoxarifado Real.


GOMES (II)

          O cap. Antonio Gomes morava no Espírito Santo, quando em outubro de 1691, setembro de 1692 e julho de 1702 foi nomeado representante de cidadãos dos Campos dos Goitacases junto à justiça do Espírito Santo.


GOMES (III)

          Luis Gomes foi casado com (...).
          Pais de:

1.1 Catarina Gomes, casada com Fernão do Campo.
          Depondo no processo de beatificação do padre Anchieta, Catarina declarou que estava para dar à luz em um parto em que sua vida corria perigo. Seu pai foi procurar o padre, que o tranquilizou, embora dissesse que ela ainda teria três partos custosos pela frente. De fato, os três filhos que se seguiram morreram logo após partos trabalhosos e logo em seguida o casal gerou outros filhos sem problemas.


GOMES DELGADO

          Brás Gomes Delgado nasceu no Espírito Santo nas primeiras décadas do século XVIII. Mudou se para os Campos dos Goitacases, onde morava em 1738, casado com Cecília Arrais de Mendonça, filha de Francisco Henriques e Juliana da Silva.


GOMES DA FONSECA

          Antonio Gomes da Fonseca e quatro pessoas de sua família se mudaram em 1722 para o povoado às margens do rio de São Mateus.


GOMES DE MOURA

          Antonio Gomes de Moura nasceu no Espírito Santo e já era defunto em 1789. Foi casado com Joana Esteves, campista.
          Pais de:

1.1 Brás Barbosa Cardoso, nascido em Campos, onde se casou no dia 4 de agosto de 1764 com Inácia Maria de Jesus, filha natural de Leandro Rodrigues Sampaio e Ana de Lemos.


GOMES RIBEIRO

          João Gomes Ribeiro nasceu no Espírito Santo e foi casado com sua conterrânea Isabel Madeira.
          Pais de:

1.1 Violante de Lima, falecida no Rio de Janeiro a 28 de novembro de 1681.
          Casou se com Antonio Freire, que também morreu no Rio de Janeiro, a 12 de agosto de 1678, filho de Luis Lopes e Maria Freire.
          Deixaram:

2.1 Manuel, batizado na Sé carioca a 25 de junho de 1631.

2.2 Maria da Assunção, batizada na Sé a 22 de agosto de 1633 e que se casou em sua terra a 29 de abril de 1647 com Manuel Lopes Marim.

2.3 Antonio, carioca batizado a 29 de agosto de 1638.

2.4 cap. João Gomes Pereira, batizado na Sé a 27 de julho de 1639 e falecido solteiro a 13 de setembro de 1698.
          Teve com a mulata Maria Mexia os filhos naturais (batizados na Sé do Rio de Janeiro):

3.1 Antonio Freire, batizado a 11 de maio de 1671.

3.2 Violante de Lima, batizada no dia 13 de janeiro de 1674.

3.3 licenciado Manuel Gomes de Souza.

 

2.5 licenciado Francisco Gomes, batizado no Rio a 9 de outubro de 1644. Habilitou se para o sacerdócio em 1672.

 

1.2 fulana, casada com Gaspar Machado.


GOMES DE SIQUEIRA

          Brás Gomes de Siqueira nasceu em Santos (SP), filho de Luis Pereira e Inês do Rosário.
          Residia no Espírito Santo como mercador, quando foi acusado por seus sobrinhos (filhos de sua irmã Catarina Gomes Pereira e do marido dela Manuel Luis Ferreira) de ser cristão novo. Contra ele foi decretada ordem de prisão.
          Recolhido à cadeia, morreu no cárcere de Vitória. Em 1729 foi pronunciado culpado, mas como já estava morto, foi "relaxado em estátua", termo que davam àqueles executados simbolicamente na figura de um boneco de pano que era atado a uma cruz e queimado.
          Pais de:

1.1 Inês, solteira em 1711.

1.2 Maria, solteira em 1711.


GOMES TEIXEIRA

          Antonio Gomes Teixeira foi casado com Mariana Ferreira de Bulhões.
          Pais de:

1.1 Rosa Ferreira de Jesus, casada (banhos de 1727) com Jerônimo Ferreira, viúvo de Maria de Seixas.
          Ele era natural de São Salvador de Souto, arcebispado de Braga (Portugal), filho de Sebastião Ferreira e Isabel Fernandes.


GONÇALVES

          Um Antonio Gonçalves era morador no Espírito Santo em janeiro de 1661, quando foi nomeado procurador por moradores de Campos dos Goitacases.


GONÇALVES FERRAZ

          Fulanos foram pais de:

1.1 Sebastião Gonçalves Ferraz foi casado com Cecília de Andrade, que morreu em São João da Barra, viúva, com inventário de bens iniciado no ano de 1716.
          É possível que Sebastião tenha sido parente muito próximo de João Gonçalves Ferraz, que em 1712 já era finado em São Salvador de Campos, deixando filhos. Igualmente, pelo sobrenome, deve ter sido parente de Antonio Martins Gato, nascido em 1621 e que em 1676 estava em São João da Barra, onde foi vereador em 1679 e 1681.
          Sebastião e Cecília deixaram:

2.1 (...), casada com Manuel Ferreira da Fonseca, já residentes em São Salvador em 1696.

2.2 (...), casada com Sebastião Pinto, nascido em 1675. Em 1716 estavam ausentes de São João da Barra há mais de vinte anos.

2.3 Inácio Gonçalves, nascido em 1674 e que em 1712 morava em São Salvador. Certamente o Inácio Gonçalves Ferraz nascido no Espírito Santo e que foi casado com Luzia da Rosa, também capixaba.

2.4 Sebastião Lopes.

2.5 Benta Gonçalves, solteira em 1716, quando fazia mais de vinte anos que saíra de São João da Barra.

2.6 (...), casada com Diogo Dias. Decerto o Diogo Dias Marinho que em setembro de 1689 foi nomeado pela Câmara de São Salvador para levar ao Rio de Janeiro o dinheiro da finta real arrecadado em Campos.

2.7 Antonio Rodrigues Gato, casado com Cecília Barbosa, que nos parece ter sido filha de Gabriel Nunes Varejão e Maria dos Santos Sotério.
          Residiam em São João da Barra, onde Antonio foi vereador em 1743, 1752, 1759 e 1760.

 

1.2 (...) Pais de:

2.1 Diogo da Silva, nascido em 1665 (no Espírito Santo?), primo de Antonio Rodrigues Gato.
          Em 1716 Diogo era ajudante de milícias em São João. Houve um desse nome nascido em 1689 e vivente em Campos em 1726.


HOMEM DE LEÃO

          Heitor Homem de Leão foi casado com Catarina de Lemos, nascida no Espírito Santo e falecida em seu sítio de gado no Letreiro (defronte a ilha das Bruxas), deixando testamento de 22 de março de 1706, onde declara "fui casada com Heitor Homem..." e disse que "as filhas estavam inteiradas da legítima paterna". Ela nomeou seu cunhado Simão Luis para testamenteiro. Em 25 de outubro de 1714 iniciava o inventário de seus bens.
          Ele e Catarina foram pais de:

1.1 Francisca de Barcelos, casada (antes de 1706) com Antonio Ribeiro. Recebeu de herança materna a casa onde a mãe morava. Talvez a mãe dela morasse com eles.

1.2 Maria das Neves, nascida no Espírito Santo e casada antes de 1706 com o campista Manuel Moreira da Veiga, que morreu em sua terra no dia 17 de setembro de 1766, filho de Geraldo Correia da Luz e Páscoa da Ressurreição.
          Manuel estava escrivão da Câmara no ano de 1711.

1.3 Heitor Homem de Leão, nascido por volta de 1708 e casado com com Eugênia Correia, nascida em São João da Barra, viúva de Caetano Pereira e filha de Salvador Álvares de Magalhães e Mariana de Oliveira.
          Heitor era vereador em Campos no ano de 1740, ocasião que ele e os mais edis da vila foram presos por obstarem a posse de Pedro Velho Barreto como capitão mór da capitania. No ano de 1752 ele novamente estava em vereança na vila.
          Tinham terras na Ganguela, abaixo de Flecheiras.

1.4 Margarida de Lemos ("Carira"), solteira em 1706. Talvez aquela casada com José Pereira Cardoso, filho de (...) e Maria Ferreira. Essa Margarida de Lemos em setembro de 1739 tomou a juros dinheiro do cofre dos órfãos.
          José estava como licenciado em São Salvador a 21 de maio de 1736, quando foi nomeado procurador por José da Costa Salinas. Ele era ainda licenciado em 1738, quando a 6 de outubro vendeu casa que tinham na rua do Sacramento (atrás da igreja matriz) a Gervásio Pereira Barroso. Tal casa tinha sido recebida da Câmara da vila.

1.5 Mateus, já defunto em 1706.

1.6 Beatriz, casada antes de 1706. Certamente Beatriz de LEMOS, moradora em São Salvador em maio de 1738, quando ela e o filho Matias assinaram documento nomeando para seus procuradores ao ten. cel. Francisco de Benevides, a João Pereira de Araújo e ao ten. Mateus da Rocha Currales.

1.7 Domingas de Souza, já casada em 1706 com .José Pires de Mendonça, nascido cerca de 1678 e sargento mór em 1726. Ele foi, no período 1704 1705 escrivão da Câmara campista e tinha letra horrível.


HENRIQUES (I)

          Manuel Henriques vivia no Espírito Santo em dezembro de 1660, quando foi nomeado procurador de Antonio Vaz Nunes, cidadão de Campos dos Goitacases.


HENRIQUES (II)

          Manuel Henriques era lavrador no Espírito Santo em 1711, quando foi acusado de cristão novo diante da Inquisição.
          Pais de:

1.1 Inácio de Alvarenga.


HENRIQUES (III)

          Manuel Henriques nasceu em Alenquer (Portugal) e se casou com Joana de Faria, natural de Guarapari (ES).
          No ano de 1726 morava em São Salvador Joana PERES, filha de Francisca de tal. Essa Joana foi madrinha de Miguel de Oliveira.
          Pais de:

1.1 Inácia Henriques, nascida em N. Sra. da Conceição de Guarapari (ES) ou em Beneventes (batismo do neto Brás, 1770) e falecida em Campos no dia 27 de julho de 1767.
          Foi casada com José Rodrigues Coelho, meirinho do juízo eclesiástico campista de 1765 a 1767, natural da freguesia de Santa Cruz da vila da Praia, Angra da Ilha Terceira (Açores) e que morreu em São Salvador, deixando testamento de 20 de outubro de 1772, filho de Antonio Coelho e Catarina de Queiróz.

1.2 (hipótese) Isabel de Azevedo, campista, filha de Joana PERES DE FARIA.
          Em 1713 essa Joana Peres se disse sogra de Antonio Ribeiro Monteiro e outro documento mostra que ele foi casado com Isabel de Azevedo. Como a titular tem por nome Joana de FARIA, acreditamos ser a mesma Joana PERES de Faria. Antonio Ribeiro nasceu na vila de Chã, em Portugal.

1.3 Antonio.

1.4 Teodósio de Morais Nunes, nascido em São Salvador e falecido a 22 de janeiro de 1765.
          Casou se com a também campista Maria Rodrigues, filha do açoriano João Luis e da campista Teodósia Rodrigues.

1.5 José Tavares, nascido no Espírito Santo e casado com Josefa de Jesus, também capixaba, filha de Antonio Dias e Beatriz de Oliveira.

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