GENEALOGIA CAPIXABA

Espírito Santo - Genealogias

Famílias do Espírito Santo

Marco Polo T. Dutra P. Silva

ABREU

          Manuel de Abreu foi casado com Maria Amadora.
          Deles vieram:

1.1 Bárbara Amadora, casada com (...).
         Pais de:

2.1 Catarina Pereira, casada com (...).
          Dessa união vieram:

3.1 cap. Antônio Pinto Caldeira, nobre senhor de engenho de açúcar. Tidos como pobres em 1679.
         Deles procederam:

4.1 Beatriz Rangel, nascida no Espírito Santo por volta de 1660 e casada (banhos de 1679) com seu parente Antônio Pinto Pestana, também capixaba, nascido cerda de 1650, filho de Jerônimo Fernandes de Abreu e Maria Pinto.
         Com os descendentes adiante nomeados.

1.2 Cecília de Abreu, casada com (...).
        Deles vieram:    

2.1 Gaspar de Abreu. Casado. Pais de:

3.1 Jerônimo Fernandes de Abreu, casado com Maria Pinto.

4.1 Antônio Pinto Pestana, nascido cerca de 1650, pois declarou em 1678 estar com 28 anos de idade. Foi casado com sua parenta Beatriz Rangel, nascida por volta de 1660, filha de Antônio Pinto Caldeira e (...). Pais de:

5.1 Manuel Pinto Rangel, casado com Francisca Xavier Coutinho, filha de (...) e Gertrudes Maria.
        Tiveram:

6.1 Maria Pinto do Nascimento, casada com seu primo Antônio Pinto Pestana, filho do cap. Antônio Pinto Pestana e Angélica Maria de Jesus. Com os descendentes adiante descritos.

 

5.2 cap. Antônio Pinto Pestana, casado com Angélica Maria de Jesus.
        Possivelmente ancestrais de:

6.1 alf. Antônio Pinto Pestana, nascido em Vitória cerca de 1780 e falecido em 1878. Foi casado com sua prima Maria Pinto do Nascimento, filha de Manuel Pinto Rangel e Francisca Xavier Coutinho.

 

5.3 Josefa Maria de Jesus, nascida em Vitória e casada com o capitão José Pereira Duarte Carneiro, filho do alf. Luis Duarte Carneiro e Maria Pereira da Costa dos Santos.
        Pais de:

6.1 ten. cel. Inácio Pereira Duarte Carneiro, nascido em Vitória por volta de 1784 e ali falecido em 1845. Casou se a primeira vez com Maria Angélica do Espírito Santo, filha do primeiro barão de Itapemirim Joaquim Marcelino da Silva Lima e sua segunda esposa Leocádia Tavares da Silva Brum.
        Tiveram:

7.1 Josefa Pereira Duarte Carneiro, nascida em Vitória (ES) em 1808 e ali falecida em 1897. Foi casada com o capitão do mato Marcelino Pinto dos Santos Rangel, também de Vitória, nascido em 1800 e falecido em 1865, filho de Antônio Pinto Rangel e Maria Madalena.
       Tiveram:

8.1 Claudina Pereira da Conceição, nascida em 1816 e casada com Miguel Gáudio Pereira, nascido em, 1822 e falecido em 1882, filho do cap. José Barbosa Pereira e da espanhola Ana Gaudio da Conceição. Pais de:

9.1 João Régis Barbosa, nascido em Cariacica em 1848 e falecido em 1926. Casou se com Senhorinha de Freitas Lira, nascida no Viana em 1861 e falecida em 1936, filha do major Joaquim de Freitas Lira e Senhorinha Pinto de Jesus. Com sucessão no tit. MORAIS.

 

8.2 major João Pinto dos Santos Rangel, falecido aos 54 anos de idade no dia 13 de outubro de 1885. Foi vereador em Viana (1869 1872).

8.3 (uma ou mais gerações). Pais de:

9.1 fulana, casada com o cap. Joaquim Pereira Machado, um dos colonizadores do atual município de Viana (ES).

9.2 fulana, casada com o prof. Fraga Neves.
       Pais de:

10.1 Florisbela, que vivia no Rio de Janeiro e tinha 90 anos em 1976. Foi casada com o gen. João Sarmento. Pais de:

11.1 gen. Hildebrando Sarmento, já finado em 1976.

11.2 cel. João Sarmento, que foi comandante da fortaleza de São João, em Vitória (ES).

 

9.3 Domingos Francisco Pimentel.

9.4 alf. João Neves, que serviu na Guerra do Paraguai.

 

4.2 Cecília Pereira, natural do Espírito Santo e casada com Antônio Vieira Montarroios, da freguesia de São Nicolau, cidade do Porto (Portugal).
         Deixaram:

5.1 Ângela Ferreira, nascida no Espírito Santo e casada com o sargento mor Manuel Faleiro Cabeça, da nobreza do Espírito Santo, natural da Vila Nova de Portimão (Portugal), filho do cap. João Faleiro Cabeça e Maria Dias (naturais da Vila Nova de Famalicão, Portugal).
         Manuel Faleiro estava sargento mor em Vitória no ano de 1679, quando se declarou Cavaleiro do Hábito de Cristo e disse estar com 46 anos de idade.
         Tiveram:

6.1 Baltazar Vieira de Montarroios, nascido em Vitória e habilitado em 1698 para padre.

6.2 Maria Faleiro, que se casou (banhos de 1687) com o cap. Antônio Garcia Santiago, natural do Espírito Santo, viúvo de Maria de Oliveira. Eram ambos aparentados de Francisco de Queiróz (que estava com 44 anos de idade em 1687) e de Pedro Gonçalves dos Banhos.

3.2 Gaspar de Abreu, casado com Beatriz Pinto.
         Tiveram:

4.1 Ventura de Abreu, casado com (...). Pais de:

5.1 Maria de Oliveira, já finada em 1687, a primeira esposa do cap. Antônio Garcia Santiago.


ABREU

          Mateus de Abreu foi natural de Vitória (ES) e se casou com Serafina da Costa, igualmente capixaba.
          Em 1711 ele era mineiro e o casal morava no Rio de Janeiro, quando ambos foram acusados de serem cristãos novos.


AFONSO

          Álvaro Afonso foi nomeado em março de 1550 para alcaide do mar e guarda dos navios.
          Foi casado com Branca Fernandes.
          Deles vieram:

1.1 Catarina Afonso, natural da vila de Vitória (ES) e moradora no Rio de Janeiro em 1627, com 68 anos de idade, viúva.
          Foi casada com Antônio Dias (Pereira) Lobo.
          No ano de 1627 ela foi testemunha no processo de beatificação do pe. Anchieta, onde declarou sua naturalidade, idade, residência e nome do marido. Disse ter conhecido o padre desde os 15 anos de idade e que pelos anos 1587, ainda moradora no Espírito Santo, ela estava enferma e se achou na hora da morte, mas o sacerdote garantiu que ela não iria morrer da doença e que iria ter mais diversos filhos. De fato, ela foi mãe de outras cinco crianças.
          Pais de:

2.1 Estêvão Lobo Pereira, nascido cerca de 1591 e casado na Sé do Rio a 18 de fevereiro de 1621 com Joana Rodrigues, filha de (...) Teixeira e Maria de Braga. Carlos Rheingantz descobriu que em 1641 existia no Rio de Janeiro um MARCOS Teixeira casado com MARTA Braga.
          Deixaram:

3.1 Francisco, batizado na Sé do Rio a 6 de março de 1629.

 

2.2 (hipótese) Antônio Lobo, natural do Espírito Santo, nascido em 1590 e que em 1681 dizia morar no Rio de Janeiro há cerca de 60 anos.

2.3 (hipótese) Sebastião Lobo Pereira, nascido por volta de 1587 e casado com Isabel dos Reis.
          Deles procederam:

3.1 Luzia, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 18 de fevereiro de 1617.

3.2 Diogo Lobo Pereira, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 17 de agosto de 1619.
          Talvez seja o capitão desse nome que foi casado com Luzia da Costa Barros, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 13 de dezembro de 1625, filha de Francisco da Costa Barros e sua Segunda esposa Isabel de Mariz.
          Este casal deixou:

4.1 licenciado Francisco da Costa Barros, batizado na Candelária a 15 de setembro de 1656 e falecido em Jacarepaguá no dia 15 de agosto de 1725.
          Ele se casou na capela de N. Sra. dos Remédios (freguesia de Jacarepaguá) a 10 de junho de 1686 com Micaela de Gusmão, filha de João Gomes e Maria de Gusmão.
          Dessa união vieram:

5.1 Maria de Gusmão, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 18 de maio de 1687 e que ainda era viva em 1707.

5.2 José, batizado na capela de São José dos Remédios, na Pavuna (freguesia de Jacarepaguá) a 24 de dezembro de 1688.

5.3 Francisco, batizado em Jacarepaguá a 30 de agosto de 1690.

5.4 Luzia, batizada em Jacarepaguá a 1º de maio de 1692.

5.5 Isabel Maria, batizada em Jacarepaguá a 28 de março de 1697 e ali casada no dia 28 de agosto de 1712 com Tomé da Silva Barbosa.

5.6 Teresa, batizada em Jacarepaguá a 24 de abril de 1698.

5.7 Joana, batizada em Jacarepaguá no dia 19 de novembro de 1700.

5.8 Micaela, batizada em Jacarepaguá a 9 de abril de 1704.

 

4.2 Sebastião (Lobo Pereira), batizado na Candelária a 9 de janeiro de 1658.

 

3.3 João, batizado na Sé do Rio a 16 de março de 1624.

3.4 Antônio Lobo Pereira, batizado na Sé do Rio a 15 de novembro de 1671 e casado com Ana da Silva, filha do cap. João Gomes da Silva e Maria de Mariz.
          Deixaram:

4.1 Diogo Lobo Pereira.

4.2 Domingos Pereira.

 

3.4 (bis) Antônio Lobo teve de uma escrava o filho natural:

4.3 Pascoal Pereira Lobo, nascido no Rio de Janeiro, em cuja Sé se casou a 22 de janeiro de 1675 com Isabel Fernandes.

3.5 Sebastião (Lobo) Pereira. Talvez seja aquele capitão desse nome casado com Maria Dantas, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 4 de junho de 1634, filha do sargento João Dantas e Ana Osório. Não deixaram descendentes.

 

2.4 (hipótese) Os pais de:

3.1 Jacinto Lobo Pereira (de Magalhães), nascido cerca de 1619 e falecido no Rio de Janeiro a 17 de fevereiro de 1683.
          Foi a primeira vez casado com Catarina de Menezes (ou de ALBERNAZ).
          Dessa casamento vieram:

4.1 Manuel Lobo Viegas, casado na igreja de São José, no Rio de Janeiro, a 30 de novembro de 1676 com Ângela Coutinho, filha de Manuel da Silva e Maria Coutinho (ou de BRAGANÇA).
          Dessa união vieram:

5.1 Catarina Lobo, nascida em Pilar de Iguaçu, no Rio de Janeiro, e batizada em Irajá no dia 10 de outubro de 1677.
          Casou se na Sé do Rio de Janeiro a 21 de agosto de 1689 com José Ferreira da Silva, também do Pilar de Iguaçu, filho de Baltazar Ferreira da Silva e Inocência Rodrigues.

5.2 Antônio, batizado no Irajá a 11 de março de 1682.

 

4.2 Antônio, batizado na Candelária a 4 de dezembro de 1652.

4.3 Simão Lobo de Magalhães, batizado na Candelária a 25 de dezembro de 1660.
          Casou-se por volta de 1693 com Catarina Ribeiro Garcez.
          O casal deixou:

5.1 Máximo, nascido no Irajá e batizado na capela de N. Sra. do Amparo de Inhamocú a 5 de agosto de 1694.

5.2 Antônio, batizado no Irajá a 20 de junho de 1696.

5.3 Manuel, batizado no Irajá a 15 de agosto de 1697.

5.4 Ana, batizada no Irajá no dia 29 de dezembro de 1699.

5.5 Mariana, batizada no Irajá a 28 de julho de 1702.

5.6 Isabel, batizada no Irajá no dia 20 de fevereiro de 1704.

5.7 Sebastião, batizado no Irajá a 13 de fevereiro de 1706.

5.8 Domingos Vicente, batizado no Irajá a 28 de setembro de 1709.

5.9 Miguel, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 28 de setembro de 1714.

 

3.1 (bis) Jacinto Lobo foi depois casado com Maria Barbosa, viúva de D. José Rendón y Quevedo, filha de Francisco Frazão de Souza e Maria Barbosa de Alvarenga.
          Desse casamento vieram:

4.4 Maria (Barbosa), casada na igreja da Candelária, Rio de Janeiro, a 26 de abril de 1688 com João do Zouro, batizado na Candelária a 13 de maio de 1651, filho do cap. Francisco de Araújo e Andrade e Maria do Zouro de Oliveira.
          João morreu no Rio de Janeiro e foi sepultado na Candelária a 15 de outubro de 1697.

4.5 Feliciano Lobo Frazão, já defunto em 1734. Foi casado na igreja do Irajá entre 27 de junho e 9 de julho de 1699 com Beatriz (Pinheiro) da Silva, filha de Gabriel Pinheiro da Silva e Isabel de Morais.
          Deles provieram:

5.1 Gabriel, batizado em Jacarepaguá no dia 25 de fevereiro de 1705.

5.2 Jacinto Lobo Frazão, nascido em São João do Meriti e casado em Campo Grande (RJ) a 27 de novembro de 1734 com Úrsula de Brito e Melo, batizada em Campo Grande a 3 de novembro de 1715, filha de Manuel de Barcelos Machado e Maria Pimenta de Melo.
          Moravam na fazenda Cabuçu.
          O casal teve os filhos seguintes:

6.1 Nicácio Lobo Frazão, batizado em Guaratiba, Rio de Janeiro, por volta de 1741 e casado no Irajá a 3 de novembro de 1715 com Joaquina Maria da Costa, nascida em Icaraí (RJ), filha do alf. José da Costa Peixoto e Maria de Faria dos Santos.
          Pais de:

7.1 Feliciano Lobo Frazão, casado na capela do Senhor dos Passos (freguesia do Sacramento) a 17 de outubro de 1808 com Ana Joaquina de Oliveira, filha de João Batista de Oliveira e Clara Narcisa.

7.2 Claudina Maria da Conceição, nascida na freguesia de São José (Rio de Janeiro) e casada no Irajá (casa do padrasto no noivo, o alf. Joaquim José Rodrigues Leiria) a 3 de agosto de 1804 com Inácio Francisco Braga, viúvo de Inácia Joaquina Barbosa, nascido no Irajá, filho de outro Inácio Francisco Braga e Ana Maria da Conceição.

 

Nota: Dessa gente deve ser aparentado o cap. Antônio Lobo Frazão, nascido por volta de 1727 e casado cerca de 1757 com Cecília Pimenta de Brito. Pais, entre outros, de Maria Pimenta de Almeida Frazão (falecida em Arrozal, Piraí (RJ) a 24 de agosto de 1843 com 75 anos de idade. Foi casada com o capitão mor José de Souza Breves.

 

4.6 Mariana de Magalhães, nascida cerca de 1676.

4.7 Sebastião, batizado na Candelária a 3 de março de 1678.

4.8 Cecília Maria Barbosa, batizada na igreja da Candelária, Rio de Janeiro, a 3 de janeiro de 1681 e casada na Sé da mesma cidade no dia 13 de maio de 1703 com Bartolomeu Lopes de Carvalho, natural da freguesia da Sé do Rio de Janeiro, filho de Miguel Lopes de Carvalho e Isabel de Siqueira.
          Pais de:

5.1 licenciado dr. Luis Lopes de Carvalho Frazão, nascido em São Gonçalo do Recôncavo carioca por volta de 1703 e casado na Sé do Rio com sua parenta Bárbara Maria de Souza, natural de São João de Meriti e falecida a 3 de novembro de 1729, filha de Pedro Homem de Menezes e Maria Rendon y Luna.
          Deixaram:

6.1 Cecília Maria de Souza, batizada em São João de Meriti a 5 de maio de 1729 e casada na Sé carioca a 21 de maio de 1749 com Francisco de Araújo Frazão.

 

5.2 Catarina, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 18 de outubro de 1795.

5.3 licenciado Inácio Lopes de Carvalho Frazão, nascido em São Gonçalo do Recôncavo carioca e casado na Sé do Rio de Janeiro a 3 de janeiro de 1735 com Francisca da Silva (ou da COSTA), viúva do cap. João Crispim Arson.
          Tiveram:

6.1 José Leão de Carvalho Frazão, nascido em Itaipu cerca de 1736 e casado na Sé do Rio de Janeiro a 16 de fevereiro de 1773 com Antonia Maria Ana de Gusmão, natural de Maricá, filha do alf. Jácome Martins Pereira e Maria Xavier da Conceição.

 

4.9 Jacinta Barbosa, batizada na Candelária a 26 de junho de 1683, já órfã de pai. Casou-se em Jacarepaguá a 16 de agosto de 1704 com Manuel Pinheiro de Cerqueira.

 

2.5 (hipótese) Os pais de:

3.1 Simão Lobo Pereira, nascido cerca de 1627 e casado com (...) da Costa.
          Pais de:

4.1 Úrsula, batizada na igreja da Candelária, Rio de Janeiro, a 19 de fevereiro de 1665.

4.2 (talvez filho de outra mãe) Francisco Pereira Lobo, casado na Candelária a 28 de janeiro de 1687 com Paula Soares, natural do bispado do Rio de Janeiro, filha de Antônio Leitão e Inês Gomes.

 

1.2 (...) Afonso.

1.3 (hipótese) Lourenço Afonso, testemunha no processo de canonização do frei Palácios em 1616.

1.4 (hipótese) Nicolau Afonso, que ajudou o frei Palácios na construção do Convento da Penha.


AGUIAR

          Francisco de Aguiar tinha engenho na embocadura de Santa Maria em 1631.


AIRES

          Bernardo Aires era proprietário de engenho no Espírito Santo e em 1675 era devedor de 5 mil cruzados ao capitão mor José Gonçalves de Oliveira e 2 mil cruzados à Fazenda Real.
          Em 1660 o vice rei mandou prendê lo e ele foi acusado de ser um dos mandantes do assassínio do capitão mor João de Almeida Rios.


ALBUQUERQUE TELES

          Francisco de Albuquerque Teles foi nomeado em 1696 capitão mor do Espírito Santo, mas só se apresentou em 1709 ao governo da Bahia.
          Conta se que por impertinência própria à sua velhice Francisco manteve várias discórdias com os moradores da vila.
          Contra as ordens reais, ele reabriu a exploração de ouro na capitania, pelo que estava na iminência de ser preso. Contudo, faleceu em 1711 (antes de junho).


ALMEIDA RABELO

          Agostinho de Almeida Rabelo foi testemunhas em várias procurações passadas na povoação de São Salvador, sendo a mais velha delas datada de 3 de outubro de 1659.
          É extremamente convidativo associá lo àquele desse nome casado com Luzia Dortas, ainda mais que um de seus filhos declarou se natural de Vitória (ES).
          Luzia decerto era parenta muito próxima de Simão Dortas, que em 1681 era alcaide em São Salvador e que segundo o historiador F. J. Martins (ou alguma declaração de idade?) teria nascido em 1617. Em 1697 Simão ainda vivia em São Salvador.
          Pais de:

1.1 João de Almeida Rabelo nasceu em Vitória (ES) e testou em Campos no dia 18 de setembro de 1731 (documento aberto a 30 de outubro seguinte).
          Era viúvo de Antonia dos Passos, que acreditamos tenha sido filha de Antônio dos Passo Roxo.

1.2 (hipótese) Sebastião Rabelo, que nasceu cerca de 1649 e foi casado com Isabel de Almeida.
          Ele morava em São Salvador no ano de 1676. Em 1678 contratou com a edilidade para construir a casa da Câmara e a cadeia por 50 mil réis. Era intenção levar a vila para mais perto do rio Paraíba.
          Temos alguma reserva em incluir Sebastião nessa família pois não encontramos qualquer documento em que descendente seu se assine RABELO.

1.3 (hipótese) fulanos. Pais de:

2.1 Manuel de Almeida Rabelo, que foi casado com Isabel Pereira, ambos campistas.

 

1.4 (hipótese) Pascoal Rabelo, casado com Domingas Pereira de Cerveira, irmã de Teresa Pereira e Marcela Pereira (essas duas eram viúvas em 1776 e já defuntas em 1780).

1.5 (hipótese) Antônio Dortas, nascido por volta de 1666 e já finado em 1743. Era residente em Campos em 1708.
          Foi casado com Joana da Costa (que, pelos sobrenomes dos filhos, era Costa SALINAS). Maria, filha do casal, se declarou neta de Catarina Velho.
          Joana da Costa já estava morta no ano de 1761.


ALMEIDA RIOS

          João de Almeida Rios estava capitão mor do Espírito Santo, quando entre 1659 e 1660 foi assassinado a tiros de bacamartes, a mando de alguns poderosos por ele presos por ordem do vice rei.
          Fora nomeado a 27 de julho de 1656 e em julho de 1657 já estava no cargo, no qual em abril de 1659. Em abril de 1660 chegou ao reino a notícia de sua morte.
          Casou se com Vicência da Silva e deixou bens na capitania.


ALVARENGA

          Martinho de Alvarenga foi sertanista no Espírito Santo. Com outros companheiros, entrou pelo sertão da serra do Castelo em busco de ouro nos anos (............).


ÁLVARES

          Diogo Álvares foi casado com Isabel Vicente, ambos naturais da capitania do Espírito Santo. Houve um Diogo Alves que em 1550 estava testamenteiro de Ambrósio de Meira. Outro desse nome tinha terras em cima de serra.
          Pais de:

1.1 Manuel Delgado, nascido por volta de 1585 e casado na Sé do Rio a 21 de janeiro de 1618 com Maria Vaz, falecida em sua terra no dia 10 de setembro de 1661.
          Tiveram:

2.1 Maria, batizada na Sé do Rio a 16 de dezembro de 1618.

2.2 Córdula Delgado, batizada na Sé do Rio em novembro de 1622 e casada com Pascoal de Paiva, filho de Constantino de Paiva e Isabel Sardinha.
          Pascoal já era defunto em 1681.
          Tiveram:

3.1 Vicência, batizada na Sé do Rio a 18 de abril de 1639.

3.2 Faustina Delgado, casada na igreja de São José do Rio de Janeiro a 12 de setembro de 1683 com Manuel Ferreira, viúvo de Felipa Aires da Fonseca , filho de outro Manuel Ferreira e de Mariana Barbosa.
          Deste casamento vieram:

4.1 Mariana, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 4 de julho de 1684.

4.2 Antônio, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 3 de junho de 1687.

4.3 Páscoa, batizada na Sé do Rio de Janeiro a 10 de maio de 1689.

4.4 Córdula, batizada na Sé do Rio de Janeiro no dia 3 de outubro de 1691.

 

3.3 Antônio Gomes Sardinha, batizado na Candelária a 1º de abril de 1657 e ali casado no dia 22 de agosto de 1688 com Maria Barbosa, também carioca, filha de João de Leão e Maria Barbosa (naturais de Itaboraí, RJ).

3.4 Isabel Sardinha, batizada na Candelária a 18 de fevereiro de 1660 e casada na Sé a 9 de fevereiro de 1682 com seu parente Antônio da Silva, natural do Rio de Janeiro e que estava com 22 anos em 1681, filho de Antônio da Silva Tinoco e Maria Freire da Silva.
          Ambos provinham de neófitos, isto é, tinham sangue indígena nas veias. Por ocasião dos banhos do casamento (1681), ela declarou que estava esperando um filho do noivo.
          Pais de:

4.1 João, batizado na Sé do Rio de Janeiro a 9 de junho de 1682.

 

2.3 Diogo Álvares (hipótese), batizado no Rio a 13 de julho de 1625 e casado com Maria Mendes.
          Pais de:

3.1 Domingos Ramalho, casado na Sé do Rio a 14 de abril de 1676 com Bárbara de Siqueira, filha de Francisco Domingues Gonçalves e Leonor de Siqueira.

3.2 Manuel Delgado, casado na freguesia de N. Sra. do Parto (no Rio de Janeiro, RJ) a 28 de abril de 1680 com Antonia da Assunção, filha de Salvador de Castilho e Brígida Machado.
          Pais de (todos batizados na Sé do Rio):

4.1 Bárbara, batizada a 1º de junho de 1681.

4.2 Francisca, batizada a 16 de novembro de 1683.

4.3 Antonia, batizada a 9 de abril de 1686.

4.4 João, batizado a 4 de julho de 1689.

4.5 Diogo, batizado a 6 de maio de 1691.

4.6 Rosa, batizada no dia 8 de janeiro de 1693.

4.7 (outro) Diogo, batizado a 15 de junho de 1694.

4.8 José, batizado no dia 1º de maio de 1696.

4.9 Maria, batizada a 24 de agosto de 1701.

4.10 Manuel, batizado a 24 de agosto de 1705.

4.11 Jerônimo, batizado a 30 de novembro de 1707.

4.12 (outra) Francisca, batizada a 3 de novembro de 1710.

 

3.3 Diogo Álvares, casado na Candelária a 30 de janeiro de 1694 com Maria das Neves, filha de João Gonçalves de Magalhães e Helena da Cruz.

 

2.4 Isabel, batizada na Sé carioca a 4 de junho de 1628.

2.5 Margarida, batizada na Sé do Rio a 20 de janeiro de 1631.

2.6 Nicolau, batizado na Candelária a 8 de fevereiro de 1637.

2.7 Marta, batizada na Candelária a 20 de novembro de 1639.


ÁLVARES DE BARCELOS

          Vivia na vila de São João da Praia nos fins do século XVII Francisco Álvares de Barcelos (português, segundo Fernando José Martins), ali casado no ano de 1670 com Margarida Correia.
          Ele certamente foi parente muito próximo do capitão mór Félix Álvares de Barcelos( sargento mór em 1680), que em 1677 foi procurador da Câmara sanjoanense.
          Francisco e Margarida tiveram:

1.1 Félix Álvares de Barcelos, capitão mór falecido em 1764 e que se casou com Domingas de Senra, já finada em 1779, filha de Manuel Borges Senra e (Natália de Jesus?).
          Em 1716 o casal comprou a Salvador Guilhães Freire terras na restinga da Areia Branca, perto do rio Ganguela, onde mandaram construir curral para gado. Eram senhores de situação no Viana, onde erigiram capela à Senhora do Rosário. Essa capela arruinou se porque os filhos padres do casal foram nomeados para paróquias distantes da tal capela.

1.2 cap. Salvador Alves de Magalhães, que foi a primeira vez casado com Bárbara de Souza, filha de João de Souza Colaço e Clara Romeiro.
          O cap. Magalhães casou se depois com Maria (ou Mariana, a se crer no testamento da filha Eugênia) de Oliveira.

1.3 Maria Álvares, casada com o ten. Manuel Ferreira Soares, nascidoem 1668 e que, segundo o historiador F. J. Martins, foi para São João da Praia após 1676, a convite de João Velho Barreto.
          Manuel Ferreira foi vereador em 1686, 1690, 1701, 1709 e 1713. Foi juiz em 1687, 1688, 1704, 1705 e 1711.
          Um documento de 1701 o nomeia como alferes.
          Ele explorou em 1692 o sertão de Cacimbas. Pediu e obteve sesmaria em 1737, declarando que lá morava há muitos anos. Esse lote defrontava se ao norte com os herdeiros de Mateus Pinto Caldeira, a nordeste com os jesuítas do Espírito Santo e a leste com o mar.
          A data da terra foi contestado pelos inacianos da Moribeca, que alegavam que a competência do governador do Rio de Janeiro para doar terras só valia para aquelas existentes ao sul do rio Paraíba. Em 1750 a Relação da Bahia decide em favor dos sesmeiros.

1.4 Clara de Azevedo, nascida em São João da Barra e que testou a 16 de setembro de 1754. Foi casada com o sargento mór Mateus de Souza Riscado, filho de Mateus de Souza e Maria Riscado. Com geração no tit. RISCADO.


ÁLVARES CORREIA

          Pedro Álvares Correia foi homem muito nobre em Portugal. Casou se com Catarina de Grimaldi, princesa do Mônaco, filha do barão de Benil, Honorato I, e de Isabel de Grimaldi.
          Eles tiveram ao menos dois filhos: Luísa de Grimaldi e Pedro Álvares Correia, ambos de especial interesse para os brasileiros.

1.1 Luísa de Grimaldi, que nasceu em Portugal e em 1626 ainda vivia, aos 86 anos de idade. Casou se com Vasco Fernandes Coutinho, segundo donatário da capitania do Espírito Santo, filho natural do primeiro donatário, de igual nome. Com os descendentes descritos no tit. FERNANDES COUTINHO.

1.2 Pedro Álvares Correia, o moço, que teve da moça Antonia de Abreu a filha natural:

2.1 Luísa Correia, natural de Lisboa e que se casou com o cap. Miguel de Azeredo, filho de Lancerote de Azeredo e Isabel Dias Sodré, fidalgos guimarantinos. Tiveram os descendentes anotados no tit. AZEREDO COUTINHO.


ÁLVARES PESSANHA

          A família Pessanha tem suas origens na Itália medieval. Lá vivia "messer" Emmanuelle Pezzagna, natural da república de Gênova, senhor do castelo de Pezzagno, de onde vem o apelido da família, considerada das mais nobres entre as 28 da Gênova de então.
          Ele, com seu filho Carlo Pezzagna, passou em 1317 a Portugal, sob convite do rei D. Diniz, para ser almirante mór da esquadra lusa. Por seus serviços, o cargo passou a ser privativo da família Pessanha. Carlos de casou em Portugal com Genebra.
          Próximo a Lisboa instituiram o Morgado da Pedreira, que pelo posto deles passou a ser conhecido como Bairro do Almirante. Pai e filho prestaram relevantes serviços à marinha portuguesa e ficaram conhecidos pela perícia na arte naval.
          No Espírito Santo do século XVII vivia um descendente desses nobres, de nome Simão Álvares Pessanha, casado com Leonor Gomes (de Mendonça).
          Pais de:

1.1 Isabel de Mendonça, que foi casada com (...). Pais de:

2.1 Joana de Mendonça, já defunta em 1713, pois nesse ano sua filha Vitória se declara órfã de pai e mãe.
          Foi casada com (...). Pais de:

3.1 Vitória Pereira.

3.2 Ângela Ribeiro, casada antes de 1712 com Manuel Soares da Costa, nascido em 1686.

Ele decerto é o filho de Miguel Varela de Moura e Maria Duque da Rosa que se lê no verbete DUQUE do livro "Primeiras Famílias do Rio de Janeiro", de Carlos Rheingantz. Nesse caso, José foi neto paterno do cap. José Varela e Ana Ribeiro; neto materno de Henrique Duque Estrada (filho do fidalgo flamengo João Duque Estrada e da portuguesa Ana de Paradis) e Teodósia da Rosa. Residiam em São Gonçalo no ano de 1726.

 

2.2 (em dúvida) Maria de Mendonça, que vivia em Campos em 1713.

2.3 (em dúvida) Teodósio de Mendonça, que vivia em Campos em 1713.

 

1.2 Tomé Álvares Pessanha, que nasceu no Espírito Santo cerca de 1645 e em 1675 já estava em Campos, casado, como alferes. Homem de nobre estirpe, pois ele e seus descendentes sempre ocuparam cargos na república local.
          Em 1675 Tomé testemunha, em Campos, venda de terra de Miguel Riscado a Manuel da Silva. Em 1676 depõe a favor de Manuel Coelho contra os beneditinos que andavam marcando para si gado dos fazendeiros campistas.
          Foi casado com Isabel da Rosa, nascida por volta de 1650 em Cabo Frio (RJ), talvez parenta de Pedro Dias Manhães, que em 1675 também foi testemunha da venda de terras que dissemos.
          Tomé faleceu no ano de 1720, pois a 27 de junho desse ano começa o inventário dos bens que deixou.


ÁLVARES DE TÁVORA

          João Álvares da Távora foi casado com Maria Fragoso.
          Em 1695 ele já morava em Campos, quando foi avaliador de bens de um inventário no juízo de órfãos. Em 1726 o casal ainda morava em Campos.
          João se declarou cunhado de João Velho Pinto.
          Pais de:

1.1 Margarida de Barros, natural do Espírito Santo e falecida em Campos no ano de 1736. Casou se com Pedro da Fonseca Carneiro, talvez irmão do cap. Manuel da Fonseca Carneiro (vivente em São Salvador em 1707) e sobrinho de João Gonçalves Sena.
          Pedro nasceu em 1676 na freguesia de Santo André do Rio Douro (Fão da Vila Douro, noutro documento), na vila de Eiró, concelho de Cabeceiras de Bastos (Portugal), filho de Frutuoso da Fonseca e Domingas Gonçalves.
          Em 1700 ele estava procurador da Câmara campista. Em 1707, escrivão dó juízo de órfãos. Em 1713 estava incumbido da tesouraria das obras da matriz local. Em 1734 era procurador dos beneditinos e cobrador dos foros vencidos.
          Foi juiz ordinário e de órfãos nos anos 1726 e 1740.
          Ele morreu em outubro de 1747, deixando como testamenteiro o pe. Manuel Antunes Santiago.

1.2 (hipótese) Manuel Álvares Fragoso, natural da capitania do Espírito Santo, nascido pelos anos 1669 e morador em Campos dos Goitacazes.
          Ele se casou em Guaratiba, termo do Rio de Janeiro, a 21 de setembro de 1699 com Joana Dória Siqueira, filha de Manuel de Siqueira Rendón e Beatriz da Fonseca Dória.
          Manuel Siqueira Rendon foi filho de Vicente Siqueira e Mendonça (o Capueiro) e de Inês de Ribeira (ou Navarro de Alva) casados em São Paulo; neto paterno de Lourenço de Siqueira (nascido em Santos e falecido a 04.06.1633) e Margarida Rodrigues (falecida a 29.12.1634); neto materno de João Mateus Rendon e Maria Bueno da Ribeira (falecida em São Paulo a 07.11.1646). Esse João Mateus foi natural da cidade de Cória, na Espanha, filho do fidalgo Pedro Mateus Rendon e Madalena Clemente Alarcán Cabeza de Vaca e passou à Bahia na frotilha de D. Fradique de Toledo Ozório em 1625. Depois de comandar uma companhia de infantaria, armadas às suas custas, contra o invasor holandês de Pernambuco, fez assento em São Paulo, onde se casou a 17.11.1631 com Maria Bueno, filha de Amador Bueno (a quem aclamaram) rei de São Paulo em 1640, quando Portugal se libertou da Espanha e de Bernarda Luiz.
          Lourenço de Siqueira foi filho de Antônio de Siqueira, que veio de Lisboa a São Vicente no século XVI e ali se casou com uma filha de Antônio Pinto, fidalgo que viera para o Brasil com seus irmãos Rui e Francisco em 1530, com Martim Afonso. Margarida Rodrigues, mulher de Lourenço de Siqueira, foi filha de Garcia Rodrigues e Catarina Dias (filha de Lopo Dias), dos primeiros povoadores de São Vicente. Garcia Rodrigues, natural de São Vicente, foi filho de Domingos Gonçalves (falecido a 30.04.1627) e sua segunda esposa: Mércia Rodrigues, natural do Porto (filha de Garcia Rodrigues e Isabel Velho, colonizadores de São Vicente, originários do Porto).
          Joana Dória de Siqueira foi neta materna do cap. Belchior da Fonseca Dória, natural de Santo Amaro de Ipitanga (BA), falecido no Rio, em sua fazenda, no dia 10.10.1681, e de Catarina Veloso. Essa Catarina Veloso foi filha de Manuel Veloso de Espinha e Isabel de Bitencourt.
          Tiveram:

2.1 Maria, batizada em Guaratiba a 20 de setembro de 1700.


AMORIM DE TÁVORA

          Martinho de Amorim de Távora era escrivão da vila de Vitória em 1660 e em 1682.


ANTUNES

          Domingos Antunes nasceu no Porto (Portugal) e se casou em Vitória (ES).
          Com sua família, estabeleceu se nas proximidades do rio de S. Mateus. Era capitão desse distrito em 1716, quando recebeu carta do marques de Anjefa, concedendo lhe faculdade para continuar povoando a região às margens do rio daquele rio.


ARAÚJO BARROS

          João de Araújo Barros foi casado com Ana Rodrigues (ou HORTA), ambos capixabas.
          Pais de:

1.1 Maria Monteiro, natural de Vitória (ES) e casada com o lisboeta Luis Nunes da Silveira, filho de Manuel Dias e Maria Dias.
          Luis Nunes vivia no Espírito Santo em fins do século XVII e início do século XVIII.
          Tiveram:

2.1 João de Araújo ........................................................ § 1º

2.2 ( hipótese) fulano .................................................... § 2º

 

§ 1º

2.1 João de Araújo, nascido em Vitória (ES) e habilitado para o sacerdócio no Rio de Janeiro no ano de 1662.

 

§ 2º

2.2 (fulano). Pais de:

3.1 Francisca Nunes de Buri, cujo inventário de bens se iniciou em Campos no ano de 1730 e nele ela declarou ter recebido herança deixada por seu avô Luís Nunes .Foi a primeira vez casada no Espírito Santo com José Aires de Ataíde, viúvo de Margarida de Mendonça.
          Do primeiro matrimônio de Francisca Nunes ficaram os filhos:

4.1 Teodósia de Buri, já defunta em 1730, casada com Manuel de Morais Monteiro, filho de outro Manuel de Morais. Tiveram os filhos que anotamos no tit. CORREIA MACIEL.

4.2 José Aires de Ataíde, falecido entre 1730 e 1739 solteiro e sem filhos.

 

3.1 (bis) Depois ela se casou com seu também conterrâneo alferes Eusébio do Couto Pimentel.
          Casada pela segunda vez, eles se mudaram para Campos, onde o alf. Pimentel ditou testamento a 29 de novembro de 1738, declarando ser filho de Simão do Couto Pimentel e Cristina de Andrade.
          Em Campos, eles compraram em 1726 ao sargento mór Manuel Ferreira de Sá terras onde o rio Preto desemboca no Paraíba.
          Do segundo casal vieram:

4.3 (do segundo casamento) Simão do Couto Monteiro, capixaba batizado na matriz de Nossa Senhora do Rosário, em Vitória (ES) a 23 de agosto de 1722 por Francisco (de Andrade?) e Vitória de Buri.
          Simão morreu solteiro, deixando testamento de 18 de julho de 1752, onde declara ser primo de Martinho de Alvarenga Marins e Antônio de Almeida Maciel (nascido em 1698).

4.4 Carlos Gomes do Couto, batizado em Vitória (ES) a 19 de julho de 1711 por João de Buri e Teodósia de Oliveira (mulher de Luis Delgado). Carlos já estava morto em 1758 e foi casado com Quitéria Pessanha de Santa Rita (já defunta em 1768), filha do sargento mór Simão Álvares Pessanha e Luzia de Paris dos Ouros.
          Deixaram os filhos anotados no tit. ÁLVARES PESSANHA, mas em solteiro, Carlos teve o filho natural:

5.1 João Gomes (do Couto).

 

4.5 Eusébio do Couto Pimentel, nascido cerca de 1717.

4.6 Sebastião de Buri, nascido por volta de 1715.

4.7 Francisco do Couto Pimentel, nascido em 1716 e que testou em São Salvador a 24 de dezembro de 1766.
          Casou se em Campos com Josefa Rangel de Souza, filha de Belchior Rangel de Souza e Inácia da Luz Pessanha. Tiveram os filhos anotados no tit. BARROS CARNEIRO.

4.8 Cristina de Andrade, que foi a primeira vez casada no Espírito Santo com Domingos Leite de Almeida.
          Em 1732 estava casada, em segundas núpcias, com Inácio Gago Machado, filho de Antônio Pacheco de Lima e Maria de Jesus.
          Ela só teve sucessão do primeiro marido:

5.1 Eusébio do Couto Pimentel, nascido no Espírito Santo e casado em São Salvador a 12 de setembro de 1757 com Maria da Vitória, natural de São Salvador, filha de Antônio Nogueira Barreto e Bárbara da Costa. Com geração no tit. CORDEIRO DE ALVARENGA.

 

3.2 (hipótese. Mulher ou marido) Inês da Penha, cujo filho Martinho foi dito primo de um filho de Francisca Nunes de Buri.
          Ela se casou com Domingos Álvares de Marins e moravam no Espírito Santo.
          Pais de:

4.1 Francisco Álvares de Marins.

4.2 Manuel Álvares de Alvarenga.

4.3 Martinho de Alvarenga Marins, nascido em Vitória em 1706 e que morreu em Campos no ano de 1767 (testamento de 29 de junho, aberto a 1º de outubro).
          Foi casado com Vitória Mealheiros de Vasconcelos, também do Espírito Santo, filha de Antônio de Almeida Maciel e Ângela de Quevedo.
          Vitória morreu em São Salvador a 15 de maio de 1770.
          Pais de:

5.1 Teresa Joaquina de Jesus, que testou em Campos a 13 de novembro de 1805, casada com Francisco dos Santos Rainho.
          Residiam no Calabouce.
          Pais de:

6.1 Francisca.

6.2 (...), já morto em 1805.

 

5.2 Ana Maria de Jesus, batizada em São Salvador no dia 3 de maio de 1749 por Carlos Gomes do Couto e Quitéria de Santa Rita Pessanha.
          Casou se em São Salvador a 10 de abril de 1771 com José Correia de Jesus, filho de Manuel de Oliveira Pires e Isabel da Silveira.

5.3 Rosa Maria de Alvarenga, batizada em São Salvador a 13 de fevereiro de 1752 por Cristina de Andrade. Testou em Campos a 25 de setembro de 1782.
          Foi casada em São Salvador a 12 de outubro de 1774 com Manuel de Souza, filho de Antônio de Souza e Josefa Jorge da Silva.
          Pais de:

6.1 Antônio.

6.2 Maria.

 

5.4 Mariana Furtado de Mendonça, batizada em São Salvador a 12 de junho de 1753 e casada a 25 de maio de 1771 com José de Matos Henriques, filho de Pedro de Matos Henriques e Domingas da Silva.
          Mariana testou na casa de José Francisco Coelho a 1º de junho de 1810. Tiveram os descendentes anotados no tit. CORDEIRO DE ALVARENGA.

5.5 Manuel, gêmeo de Mariana e com ela batizado.

5.6 Maria Madalena, nascida cerca de 1759 e casada em São Salvador a 1º de outubro de 1786 com João Henriques de Araújo, viúvo de Luísa Maria.

5.7 Madalena (ou Teresa?), nascida em 1762.

5.8 Rita, nascida em 1764 e já defunta em 1782.

5.9 Antônio, batizado em São Salvador a 27 de julho de 1755 e já finado em 1762.

5.10 Maria, batizada em São Salvador 19 de novembro de 1759 e já morta em 1767.

5.11 Antônio, batizado em São Salvador a 23 de agosto de 1750 e já defunto em 1767.

5.12 José, batizado em São Salvador 30 de maio de 1757 e já defunto em 1767.

 

4.4 Domingos Álvares de Marins, nascido em 1702 no Espírito Santo e cujo auto de inventário de bens teve início a 3 de junho de 1773 (testamento de 4 de abril do mesmo ano).
          Casou se em São Salvador com a campista Catarina Coutinho, cujo inventário de bens começou a 3 de setembro de 1783, filha de Eusébio Cordeiro de Alvarenga e Margarida Coutinho.
          Pais de:

5.1 João Francisco da Lapa, batizado em S. Salvador a 28 de agosto de 1748 por Maria de Jesus (mulher de João da Silva Tavares) e Carlos Gomes de Brito (nascido e residente no Espírito Santo).

5.2 Domingos, batizado em São Salvador a 9 de novembro de 1752. Talvez já fosse morto em setembro de 1755, quando se batizou outro desse nome.

5.3 Domingos, batizado em S. Salvador a 26 de setembro de 1755.

5.4 Margarida, batizada em S. Salvador a 3 de junho de 1759.

5.5 Quitéria, batizada a 1º de setembro de 1750 em São Salvador. Não é citada no testamento do pai nem no invetário de bens da mãe.

 

4.5 Inácio Álvares de Marins, nascido no Espírito Santo e casado em primeiras núpcias com Catarina Pereira de Jesus, filha de Francisco Coutinho de Melo e Joana de Andrade.
          Pais de:

5.1 Maria, batizada em São Salvador a 7 de setembro de 1752.

 

4.5 (bis) Inácio foi depois casado (a confirmar) com Violante do Céu, nascida em S. Salvador. Num outro registro de batismo, Inácio é dito Álvares de ALVARENGA.
          Pais de:

5.2 Ana, batizada em São Salvador a 25 de janeiro de 1750.

5.3 Luzia, batizada em São Salvador a 5 de setembro de 1751.

 

4.6 João Álvares de Marins, casado com Catarina de Jesus (seria a mesma do nº 2.5?), nascida no Espírito Santo, filha de Francisco Coutinho de Melo e Joana de Andrade.
          Pais de:

5.1 Ana, batizada em São Salvador a 26 de julho de 1754.

5.2 Maria Teresa de Jesus, casada em São Salvador a 23 de julho de 1770 com José Ferreira da Cruz, nascido na freguesia de São Gonçalo de Campos, filho de José da Cruz e Antonia Ferreira de Jesus.

 

3.3 (hipótese) Vitória de Buri, madrinha em Vitória no ano de 1722. Houve uma desse nome que em 1772 era madrinha em Vitória, casada com Francisco Xavier (Monsanto?).

3.4 (hipótese) João de Buri, padrinho em Vitória no ano de 1711.


ÁVILA (II)

          Gomes de Ávila nasceu no Espírito Santo e foi casado com Cecília de Magalhães, já defunta em 1713.
          Pais de:

1.1 Gomes de Ávila, o moço, acusado em 1711 perante a Inquisição de ser critão novo por parte de pai.


ÁVILA (II)

          O cap. Lourenço de Ávila era residente em Vitória em 1687 com 56 anos de idade.
          Dele certamente procede:

x.1 Lourenço de Ávila Ferreira natural do Espírito Santo e que se casou com a campista Maria da Vitória (falecida em sua terra a 10 de julho de 1766).
          Lourenço sobreviveu à mulher.
          Pais de:

y.1 Manuel, batizado em São Salvador a 19 de julho de 1750.

y.2 Custódia, batizada em São Salvador a 24 de abril de 1757.

 

x.2 Lourenço de Ávila (pai de Joana Ferreira), irmão de João Pais de Queiróz (tit. FRAGA).


ÁVILA (III)

          Lourenço de Ávila morava no Espírito Santo em 1711, casado.
          Nesse ano foi acusado na Inquisição de ser cristão novo.


AZEREDO

          João Álvares de Azeredo foi casado com Isabel Luísa, fidalgos guimarantinos.
          Pais de:

1.1 Lancerote de Azeredo, que foi casado com Isabel Dias Sodré.
          Depois de viúvo, Lancerote se tornou frade capuchinho.
          Pais de:

2.1 cap. Miguel de Azeredo, casado com a lisboeta Luísa Correia, filha natural de Pedro Álvares Correia, o moço, e Antonia de Abreu.
          Com o mesmo irmão mudou se para o Espírito Santo e ali foi governador da capitania entre 1594 e 1620 (salvo alguns intervalos) por nomeação da viúva de Vasco Fernandes Coutinho, o moço.
          O capitão Miguel de Azeredo foi nomeado em 1589 adjunto no governo do Espírito Santo (p.109). No ano de 1591 era camarista em Vitória. Em 1593 ele assumiu o governo e, com ele, o título de capitão mor, quando a viúvo do 2o donatário voltou ao Reino.
          Nesse posto ele chefia em 1594 bandeira primitiva aos Goitacazes, que foram, enfim, pacificados.
          O governo de Azeredo durou até 1620, quando chegou o 4o donatário Francisco de Aguiar Coutinho.
          Foi uma governança árdua, de permanente combate aos índios que cercavam a vila. Há notícias de ter participado de uma expedição contra os goitacás em fins do século XVI, junto a Antônio Jorge e João Soares.
          Ele esteve também na frente de defesa da capitania contra os holandeses em 1625.
          Tirou brasão de armas em 1604, provando descender de João Álvares de Azeredo, natural de Guimarães e tronco da família.
          Em 1626 Luísa tinha 65 anos de idade e morava em Évora, depois de passar 44 anos no Espírito Santo, com o marido.
          Deles vieram:

3.1 cônego Pedro Álvares Correia, licenciado, nascido no Espírito Santo e que estava com 36 anos de idade em 1626.
          Ouvido a 27 de abril de 1626 no processo de beatificação do pe. Anchieta no Convento do Salvador, da Ordem de Santa Clara, em Évora (Portugal), ele declarou que o pai tinha guardado um dente do padre, assim como algumas cartas de Anchieta que trouxera do Brasil.

3.2 madre Beatriz do Espírito Santo, natural do Espírito Santo e também depoente no citado processo de beatificação no Convento do Salvador. Declarou estar com 40 anos e guardar um quadro de Nossa Senhora que Anchieta dera ao pai dela.

3.3 madre Cândida de São Domingos, nascida no Espírito Santo e que em 1626 estava com 36 anos de idade, depondo no mesmo processo.

3.4 Lucas de Azeredo, que morreu voltando da Inglaterra, onde havia ficado preso. Sem geração.

3.5 Simão Correia de Azeredo, casado em Moura com Catarina Corte Real. Com descendentes em Portugal.

 

Nota: houve um Miguel de Azeredo Coutinho que foi casado com Isabel Soares. Viviam em Vitória (ES) na segunda metade do século XVII.

Pais de:

x.1 Eva de Souza do Rosário, natural de Vitória (ES) e que testou em Campos a 25 de março de 1724, casada com Miguel da Silva Santos.
          Eram proprietários, em sociedade com João do Couto, de embarcação que fazia o trajeto entre São Salvador e São João da Barra, levando gêneros e pessoas.
          Em Campos, tinham casa em terreno vizinho ao de Guiomar Nunes.
          Eva deixou legado a Beatriz Barradas (casada com Simão Rodrigues, residente no Campo Grande, ES) e a Joana Gonçalves (mulher de Ventura de Matos? , residentes no mesmo local).
          Sem geração no casal, eles criaram Manuel da Silva Santos, nascido em fins de 1724 ou início de 1724. Eva declarou ser cunhada de Isabel de tal.

x.2 Joana de Oliveira, casada com Mateus Batista.

x.3 Pedro Mendes, casado com (...).

x.4 José Mendes, já finado em 1724, casado.

 

2.2 Marcos de Azeredo, o velho, nascido em Guimarães (Portugal) e falecido em Vitória (ES), deixando testamento de 19 de maio de 1618.
          Consta que esse Marcos de Azeredo seja filho de Lancerote de Azeredo e Isabel Dias Sodré, fidalgos em Guimarães (Portugal), mas o linhagista lusitano Filgueiras Gayo o confirma muito vacilantemente.
          Foi casado com Maria de Melo Coutinho, que o historiador José Teixeira de Oliveira informa ter sido filha natural de Vasco Fernandes Coutinho, o velho.
          Teixeira de Oliveira escreveu que um Marcos de Azeredo e um Miguel de Azeredo foram sobrinhos de Belchior de Azeredo, provido capitão mór do Espírito Santo por Martim Afonso de Souza no ida 3 de agosto de 1560.
          Marcos foi cavaleiro da Ordem de Cristo e moço fidalgo da Casa Real. Ele passou ao Brasil com seu irmão Miguel, indo servir na capitania do Espírito Santo.
          Esteve bandeirando na serra das Esmeraldas em fins do século XVI e lá voltou em 1611 a mando de D. Francisco de Souza, governador geral do Brasil. As pedras encontradas, contudo, eram turmalinas de baixo valor.
          Em 1591 Marcos estava camarista em Vitória. Ele foi provedor da Fazenda Real (1607) e, desde 1598, da fazenda dos defuntos e ausentes. Esteve capitão mór governador do Espírito Santo (1605) por nomeação do terceiro donatário, Francisco de Aguiar Coutinho.
          Marcos e Maria tiveram:

3.1 João de Azeredo Coutinho, nascido cerca de 1590 e casado com sua parenta Maria de Azeredo. Com geração.

3.2 Isabel de Azeredo Coutinho.

3.3 Helena de Azeredo Coutinho, casada com Duarte de Albuquerque e Melo.

3.4 Miguel de São Marcos, nascido cerca de 1594 e que se tornou frade franciscano.

3.5 Belchior de Azeredo Coutinho, nascido no Espírito Santo e casado no Rio de Janeiro com Antonia Pedroso (de Gouveia), filha de Miguel Gomes Bravo e Isabel Pedroso.
          Pais de:

4.1 Belchior Homem de Azeredo, que morreu na Bahia, degolado, por ter assassinado na Ilha Grande a sua parenta Maria Coutinho e o marido dela cap. Antônio Pompeu de Almeida. Com a descendência listada nas genealogias cariocas.

 

3.6 Domingos de Azeredo Coutinho e Melo, nascido no Espírito Santo, onde foi batizado no dia 18 de maio de 1596. Documento mostra que ele combateu os gentios no Espírito Santo, antes de se mudar para o Rio de Janeiro, onde se casou no dia 13 de janeiro de 1619 com Ana Tenreiro (da Cunha), que ali morreu no dia 4 de junho de 1657, filha de Crispim da Cunha Tenreiro e Isabel de Mariz.
          No ano de 1644 ele foi lembrado para, junto dos irmãos, retomar a busca das esmeraldas iniciada pelo pai deles e em agosto de 1645 foi passada provisão para que ambos retomassem os trabalhos. Em 1650 ele estava em São Paulo SP, procurando língua para expedição ao interior de sua terra. Com o mano Antônio e o filho Marcos, Domingos esteve três vezes naquelas paragens, todas sem sucesso.
          Deixaram:

4.1 cap. Marcos de Azeredo Coutinho e Melo, natural da cidade do Rio de Janeiro e ali casado com Paula Rangel de Macedo.
          Andou com o pai pelas serras da Esmeralda, no Espírito Santo, em 1645. Deixaram descendentes no Rio de Janeiro.

 

3.7 Antônio de Azeredo Coutinho e Mello, nascido no Espírito Santo e falecido no Rio de Janeiro a 23 de maio de 1674.
          Casou se no Rio de Janeiro com Maria de Galegos, batizada na Sé carioca a 7 de fevereiro de 1619 e que morreu em sua terra natal a 11 de abril de 1677, filha de Jorge de Souza Coutinho e Maria de Galegos.
          Vivia no Rio de Janeiro em 1645, quando foi nomeado Capitão Descobridor e Administrador das Minas da serra das Esmeraldas com seu mano Domingos.
          Pais de:

4.1 cap. João de Azeredo Coutinho, falecido solteiro.

4.2 Paula de Galegos, batizada na Candelária (Rio de Janeiro) a 5 de julho de 1643 e casada com João Álvares Pereira, batizado na Sé do Rio a 4 de agosto de 1635 e que morreu na freguesia da Candelária a 26 de abril de 1709, filho de outro João Álvares Pereira e Isabel de Montarroios.
          Deixaram:

5.1 Isabel de Azeredo Coutinho, batizada na Candelária no dia 27 de fevereiro de 1661 e ali casada com seu primo em 3º grau Luis de Souza Coutinho, filho de Jorge de Souza Coutinho e Isabel (...).
          Pais de:

6.1 Paula, batizada na Candelária a 10 de agosto de 1692.

6.2 Maria de Souza Coutinho, casada na capela de São Francisco, freguesia da Candelária, a 13 de junho de 1725 com José de Faria Magalhães (Málio de Bivar), natural de São Pedro de Porto de Mós, bispado de Leiria (Portugal), filho de Pedro de Faria de Magalhães e Ana Maria da Fonseca.

 

5.2 Antônio de Azeredo Coutinho.

5.3 Ana, batizada na Candelária a 25 de março de 1648.

 

2.3 Helena de Azeredo, casada com Baltazar de Castro Viegas.

2.4 Paula de Azeredo, casada com Diogo Ramalho de Sampaio, filho de Pantaleão Ramalho de Sampaio e Violante de Braga.
          Esse casal deixou:

3.1 Francisco de Azeredo, casado no Brasil. Francisco acompanhou o tio Marcos de Azeredo, o moço, em suas jornadas à serra das Esmeraldas (ES). Depois da morte dele chefiou outra bandeira na mesma direção em 1620, que foi confrontada pelos aimorés e obrigada a recuar sertão adentro.
          Já era idoso quando se ofereceu para ir com seu primo Antônio de Azeredo Coutinho e Melo em 1645 à serra das Esmeraldas. Durante os preparativos ele faleceu e seu filho Diogo tomou seu lugar.
          Foi casado com (...).
          Pais de:

4.1 alferes Diogo de Azeredo Sampaio, que se alistou na bandeira paterna ao sertão da serra das Esmeraldas em 1645.

 

1.2 Belchior de Azeredo foi escolhido em fevereiro de 1550 para escrivão do Provedor, Feitor e Almoxarife, assim como do Juiz de Alfândega no Espírito Santo. Em 1558 ele participou da infausta expedição contra os indígenas do Espírito Santo, que custou a vida a Fernão de Sá, filho do governador geral Mem de Sá, nas margens do rio Cricaré (hoje São Mateus).
          Homem muito nobre e considerado. Foi nomeado capitão mor do Espírito Santo em agosto de 1560, quando Vasco Fernandes renunciou a capitania ao rei. Já em 1561 Belchior teve de comandar a defesa da vila de Vitória contra as duas naus francesas com a ajuda dos índios repeliram o ataque. Em 1563 ajudou com homens e armas na campanha para livrar o Rio de Janeiro dos piratas que ali fundaram a França Antártica. Assim que chegou à região, juntou se às forças de Paulo Dias Adorno e Duarte Martins Mourão e saíram em perseguição a uma nau francesa. Vitoriosas, as forças portuguesas, Belchior viveu por um tempo na Vila Velha (Rio de Janeiro).
          Estácio de Sá passou certidão de fé de ofício em 14 de julho de 1566 relatando detalhadamente a atuação de Belchior contra os calvinistas e contra os tamoios chefiados por Guaixara, nas proximidades da ilha de Paquetá dois dias antes. Nessa refrega contra os tamoios, Belchior preparou uma emboscada contra uma canoa cheia de guerreiros tapuias, matando a maioria e tomando alguns como reféns para servirem de tradutores (línguas, no linguajar da época). Contudo, novas canoas de guerras se acercaram e, temendo que os índios os denunciassem aos da sua tribo, Belchior ordenou lançá los na baía, onde, exceto um ou dois, eles morreram afogados. Houve nova batalha contra os tamoios que chegaram. Muitos foram mortos. O mar se tingiu de sangue e se coalhou de cadáveres. Os tamoios recolheram seus mortos e deixaram os portugueses fugirem. Uma semana após esta batalha (a 20 de julho), Belchior foi enviado ao Espírito Santo a bordo do navio Santa Cecília, com o posto de Provedor da Fazenda Real.
          Em 1573 Belchior fez excursão pelo interior, combatendo índios.

1.3 Lucas de Azeredo, casado com Maria Gonçalves.

1.4 Maria de Azeredo, casada com o licenciado Simão da Rocha.

1.5 (hipótese) Simão de Azeredo, residente Espírito Santo em 1558, quando foi mandado parlamentar com os franceses que aportaram nas proximidades da Vila. Ele e o intérprete exageraram tanto o poderio do pessoal de terra que os gauleses rumaram para Itapemirim. Ao lá desembarcarem, foram atacados por Maracaiaguaçu e fugiram precipitadamente.


AZEVEDO

          Manuel de Azevedo foi casado com Isabel Soares, já defunta em 1697.
          Pais de:

1.1 Maria de Oliveira, nascida no Espírito Santo e casada na Sé do Rio a 20 de abril de 1697 com o carioca João da Silva, filho de Antônio Gomes da Silva e Isabel Rodrigues.

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