Crônica das Origens da Família

Biografias


14172. Pedro Colaço

Pedro nasceu em São Vicente, filho de Pedro Colaço Vilela e Brígida Machado.

Casou-se com Juliana de Oliveira, filha de Manuel de Oliveira Gago e Felipa da Mota.

Ele estava vereador em São Paulo em 1633.

Ela já estava morta em 1641.

DAESP, I&T, IX, p. 24; XXXIX, p. 19


14174. Belchior da Costa

Belchior nasceu em Portugal.

Casou-se em primeiras núpcias com Isabel Rodrigues, filha de Bartolomeu Fernandes e Ana Rodrigues.

No dia 20 de setembro de 1592, ele assinou, junto com Antônio Preto, como escrivão e tabelião, a ata que retrata a decisão da Câmara de passar o controle dos indígenas aos jesuítas.

Ele era escrivão dos órfãos em São Paulo entre 1599 e 1615. Em 1606 era também escrivão da Câmara.

Em 23 de março de 1610, recebia sesmaria doada às filhas Beatriz e Vicência.

Ambos já estavam mortos em 1641.

Marcha para o Oeste, p. 318

DAESP, I&T, XXXIX (p. 19) e XXVII (p. 69)

Sesmarias, I, p. 86

SL, VI, p. 104, e IX, p. 57


14208. Mateus Leme

Ele nasceu em São Vicente e estava com 62 anos de idade em março de 1622 e com 67 anos em novembro de 1627, como declarou ao testemunhar nos autos de beatificação do padre Anchieta. Foi filho de Brás Esteves e Leonor Leme.

No dia 20 de setembro de 1592 assinou ata da Câmara se opondo à entrega dos índios aos jesuítas.

Já estava casado em 1627 com Antônia de Chaves, sua primeira esposa, natural de São Vicente, filha de Domingos Dias e Mariana de Chaves.

Antônia fez testamento no dia 10 de abril de 1610 e morreu pouco depois.

Casou-se depois com Antônia Gago da Cunha.

Mateus ditou testamento em São Paulo no dia 21 de janeiro de 1628, às vésperas de partir para o sertão.

O inventário de seus bens, de 27 de janeiro de 1633, revela um homem culto: nele está a mais antiga coleção de livros didáticos que encontramos na Colônia. Eram três volumes, entre os quais o "Tratado Prático da Aritmética" e o "Tratado dos Segredos da Natureza".

Do inventário constava também cinco lancetas de barbearia, seis ferros de tirar dentes, instrumentos agrícolas e gado, tanto bovino quanto suíno e equino.

Como curiosidade, o inventário consigna o dia 31 de setembro de 1633 como sendo uma sexta-feira.

Famílias e Tadições da Cidade de São Paulo, Ernâni da Silva Bruno, p. 396

DAESP, I&T, ( (p. 68), IX (p. 109) e XXI (p. 409)

HistSP, Tito Lívio, p. 85


14240. Nuno Gonçalves de Botelho

Nuno foi filho de Jorge Nunes Botelho e Margarida Travassos.

Casou-se com dispensa de parentesco no segundo grfau com Isabel de Macedo Dutra, filha de Fernão de Macedo de Hurtere e Ana Gomes.

Ele foi juiz dos Resíduos da ilha de São Miguel e Provedos dos Órfãos, Espirituais, Capelas, Albergarias e Gafarias, a partir da carta de nomeação de D. João III.

Apont. Geneal., p. 86

Rev. IGB, I, p. 239 e 240

Os Botelhos, p. 9, 44 e 45


14242. Vicente Vaz

Ele foi casado com Catarina Faleiro.

Os Botelhos, p. 45


14244. Gaspar do Rego

Ele foi filho de João do Rego Belingo.

Casou-se com Margarida Coutinho.

Rev. IGB, I, p. 241


14246. Sebastião de Arruda

Ele foi filho de Francisco de Arruda Costa e Francisca Viveiros de Souza.

Rev. IGB, I, p. 241


14302. Luís Furtado

Luís nasceu em Monte Santo de Caminha (Portugal), filho de Simão Furtado e Catarina Luís.

Felipa nasceu em São Vicente, filha de João do Prado e Felipa Vicente.

Ela foi a primeira vez casada com Antônio Pereira de Avelar.

Antônio de Avelar morreu 1602.

Luís, então, se casou com Felipa.

Residiam em sítio no Urubuapira.

Felipa morreu em novembro de 1615. Belchior da Costa tomou seu testamento no dia 8 de novembro e a 26 do mesmo mês começava o inventário dos bens que ela deixou. Nesta ocasião, o marido estava ausente da vila e Leonel Furtado, cunhado da defunta, foi nomeado para inventariante.

Solitário, Luís se casou novamente, antes de 1619, com Cosma Mendes.

Ele estava no cargo de procurador da Câmara de São Paulo em 1623.

O casal comprou, segundo escritura de 1628, 150 braças de terras a João Gago da Cunha em Urubuapina por quatro mil réis, onde criava gado bovino e suíno, além de plantar feijão e mandioca. Tinha casas na vila.

No dia 20 de maio de (1639??) ele recebeu sesmaria de terras no "caminho que ía para a aldeia de N. Sra. da Conceição (hoje Itanhaém)".

Luís ditou seu testamento no dia 1ð de março de 1636 e morreu no dia 6 seguinte (embota Pedro Taques anote seu óbito a 20 de maio de 1636.

PT, 370

DAESP, I&T, III (p. 423)