Crônica das Origens da Família

Biografias


11254. Belchior Rodrigues , o moço,

Belchior nasceu na freguesia de Castelo Branco. Por ter nascido antes de 1624, quando começa a série de livros paroquiais existentes hoje, não se sabe os nomes de seus pais.

Margarida nasceu na freguesia da Candelária, na ilha do pico e foi batizada na igreja de N. Sra. das Candeias. Pelos mesmos motivos, também os pais delas são desconhecidos.

Ele morreu na freguesia de Castelo Branco no dia 23 de setembro de 1664 e ela a 28 de outubro de 1692. Nenhum deles deixou testamento.

Universidade do Minho - Núcleo de Estudos de População e Sociedade-NEPS (site em http://www.neps.ics.uminho.pt), base Castelo Branco


11256. Manuel Gonçalves Gomes

Manuel Gonçalves Gomes nasceu na ilha Terceira e foi casado com sua conterrânea Maria Vieira.

Universidade do Minho - Núcleo de Estudos de População e Sociedade-NEPS (site em http://www.neps.ics.uminho.pt), base Castelo Branco

Informações do genealogista Hélder de Oliveira


11490. Antônio de Freitas Palma

Em 1648 (?), Antônio era escrivão em Cabo Frio e foi chamado a Campos para demarcar as terras dos heréus beneficiado com sesmarias no local .

Segundo uma procuração passada a 6 de março de 1655 na povoação de São Salvador, lá morava um desse nome. Seu nome aparece em vários documentos entre esse ano e 1676. Inclusive, foi escrivão do eclesiástico em 1662 e 1673, escrivão de notas em 1662. Estava no posto de alferes em 1673. Em 1676 era juiz ordinário, quando o cap. Francisco Barreto de Faria determinou a ele que desse posse da capitania aos Assecas ou a seus procuradores.

Carlos Rheingantz identificou dois de seus filhos: Manuel e Marcelina.

Em 1696 vivia em Campos o casal Jerônimo da Silva e MARCELA da Palma e os filhos desse casal levavam o sobrenome SILVA TAVARES. Assim, acreditamos que Antônio de Freitas tivesse voltado ao Rio, temporariamente, por volta de 1673 ou que levou dois dos filhos para serem batizados naquela cidade.

Em 1679 ele era ainda escrivão do eclesiástico e testemunhou em São Salvador na devassa tirada para apurar o assassínio de Manuel de Souza.

Antônio foi testemunha em 9 de fevereiro de 1683 nos banhos de casamento de José Ferreira Merens (filho de Roque Dias Merens e Maria de Aguiar, naturais da ilha Terceira), que queria casar-se em Campos. Neste processo, ele se disse natural de Lisboa e morador nos Campos dos Goytacazes .

No ano de 1689 ele já estava morto, deixando testamento e seu filho Antônio como testamenteiro. Nesse ano, a viúva Catarina morava em São Salvador, com dez filhas menores, quando os jesuítas tomaram dela uma escrava mulata de nome Paula e levaram a menina para o Convento a fim de casá-la com Inácio, escravo deles padres, segundo testemunhas em auto de devassa que apurava os abusos dos beneditinos na capitania da Paraíba do Sul.


11502. Capitão Antônio Coelho de Bastos

O capitão Antônio Coelho Bastos serviu por anos nas fronteiras de Portugal e do Brasil. Foi soldado no Alentejo, no terço do mestre-de-campo Francisco de Melo. De acordo com documento de 1668, ele ali se achou enquanto preciso foi, principalmente quando da expugnação e tomada do Castelo de Codoceira e do Forte Telena, bem como nas marchas sobre Valença, Alcântara e da Atalaia de Arvinha. Nesta, enfrentou o exército do marquês de Leganes e caiu prisioneiro.

Com sua companhia passou ao Brasil na Armada Real em que veio o conde de Vila Pouca, com quem regressou a Portugal.

Veio novamente para o Brasil, onde fixou moradia, provavelmente no Rio de Janeiro. Em 1662 ele já resida em São Salvador, quando estava com 35 anos de idade e foi testemunha nos banhos de casamento de Francisco Gomes de Almeida .

O Governador-Geral (confirmar o posto) Alexandre de Souza Freire o nomeou capitão da Paraíba do Sul (então distrito de Cabo Frio) a 13 de outubro de 1668. Ocorre que pouco depois, em princípios de 1669, João Soares Bouças, com soldados que levara e outros convocados no local, depôs o cap. Bastos. O Governador-Geral escreveu uma sutil carta a Luís Pedro de Mascarenhas, Governador do Rio de Janeiro, convidando-o a providenciar a recondução do Bastos ao posto. Dizia não poder "persuadir-se que aquele homem levasse ordem alguma de Vossa Mercê (o Governador do Rio), havendo Vossa Mercê recebido resposta que lhe escrevi sobre a separação e independência que a capitania de Cabo Frio tinha do governo do Rio de Janeiro. Entendo que, sem dúvida, foi velhacaria desse homem, que com papéis falsos deveria ter obrado aquele excesso ...". Essa carta foi assinada na Bahia a 5 de outubro de 1669. Traslados dos originais desses papéis se encontram no Arquivo Nacional (ref. 7, 1, 28, nð 130, 132 e 136 na Seção de Manuscritos).

Antônio testemunhou em 1678 à posse do procurador do visconde de Asseca como donatário da capitania da Paraíba do Sul.

Ele foi casado com Faustina da Costa, ambos já defuntos em 1736.


11834. Gonçalo Álvares Malheiros

Gonçalo Álvares Malheiros nasceu por volta de 1596 em Viana (Portugal).

Ele se casou por volta de 1626 com Joana de Souto Ferreira, nascida por volta de 1606.

Viúva do primeiro marido, Joana se casou com o cap. Cristóvão Vaz, viúvo de Sebastiana Antunes de Abreu (RHEINGANTZ, 1960, vol. III, parte 4, p. 95). O capitão morreu no Rio de Janeiro no dia 5 de maio de 1654.

Joana morreu Rio de Janeiro (Sé, 5°, 63) a 17 de março de 1678.